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Helder garante conclusão de terminal pesqueiro

Para conhecer de perto o andamento das obras do Terminal Pesqueiro Público de Belém, o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, esteve na manhã de ontem conhecendo as futuras instalações do espaço. Na ocisão, parlamentares e representantes de ent

Para conhecer de perto o andamento das obras do Terminal Pesqueiro Público de Belém, o ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, esteve na manhã de ontem conhecendo as futuras instalações do espaço. Na ocisão, parlamentares e representantes de entidades ligadas à pesca acompanharam a visita. A obra teve como investimentos R$ 35,117.761.15 milhões, oriundo de recursos do Governo Federal, para incentivar a comercialização e o beneficiamento do pescado no Pará, que hoje é o maior produtor do pescado artesanal do país.

O terminal fica localizado próximo ao km 15 da Rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Tapanã. Ele será o maior do Brasil, pois além de ser um entreposto do pescado, também será a nova sede da Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (MPA-PA), que atualmente funciona no prédio da Ministério de Agricultura, na avenida Almirante Barroso. O Terminal Pesqueiro teve sua construção iniciada em 2010, entretanto, segundo os técnicos do MPA, por questões de burocracia na administração, ainda não está ativo.

O ministro da Pesca garantiu a retomada das obras, que já estão com 85% da sua estrutura física concluídas. “Agora a obra tem que sair. Nós temos obrigações no Ministério, com o objetivo de fortalecer a pesca no Estado do Pará.

Para concluir o Terminal Pesqueiro faltam 15% das obras físicas, além da contratação de equipamentos, que já está em processo de licitação e a construção de um píer. Isso é sinal que essa obra é uma das nossas prioridades com o povo do Pará, onde a pesca artesanal é uma das suas principais características do Estado”, afirmou Helder Barbalho.

Além de aumentar a potencialidade das atividades pesqueira e aquícola do Pará, o ministro ressalta a importância do entreposto, para garantir a qualidade do pescado, além de ser um espaço crucial para a expansão da comercialização do produto. “O Terminal vai garantir o abastecimento adequado das feiras e supermercados de Belém e Região, como também de outros Estados e países, com mais qualidade e higiene no manuseamento do pescado. O Terminal Pesqueiro de Belém será o maior do Brasil”, destacou. O espaço será administrado pelo Ministério da Pesca desde sua criação, organização, fiscalização sanitária, administração e exportação.

O terminal será peça fundamental da infraestrutura aquícola e pesqueira do Pará, pois funcionará como entreposto de pesca nas áreas litorâneas e ribeirinhas. A obra vai beneficiar membros da Cooperativa Mista dos Pescadores do Estado do Pará (Compepa) e do Movimento dos Pescadores do Estado do Pará (Mopepa).

Setor pesqueiro paraense festeja retomada das obras

A viabilização do prédio que irá compor o complexo pesqueiro do Pará também recebe apoio do Sindicato dos Peixeiros de Belém (Sindipeixe). “No primeiro momento nós vimos como um empecilho, mas não é. O Terminal será benéfico para todos, principalmente no momento da entressafra, onde o peixe fica escasso. Nós acreditamos no trabalho do ministro, para ajudar na viabilização dos trabalhadores. O entreposto servirá como o principal estoque regulador, no período de dezembro a maio. Estávamos esperando uma pessoa para assumir que olhasse pelo nosso Estado, dando um incentivo a ter mais política de pesca”, disse Fernando Souza, presidente do Sindipeixe.

Ainda de acordo com ele, atualmente, na pedra do Ver-o-Peso é comercializado de 100 a 120 toneladas de pescado por dia. Porém, segundo os técnicos do MPA, com o funcionamento do entreposto, espera-se que a produção salte para 150 toneladas/dia. O Pará também é destaque no número de pescadores do Brasil, com 220 mil profissionais de pesca em seguida vêm os Estados da Bahia e Maranhão.No local será feita a comercialização e o armazenamento do pescado, assim como a emissão de documentos como, Registro Geral de Pesca (RGP), Certificado de Registro de Embarcação e licenças pesqueiras. Além de ser uma unidade de apoio à navegação de embarcações pesqueiras.

A área do terminal pesqueiro público tem 32 mil metros quadrados e poderá receber 150 toneladas por dia, além de um porto com capacidade de 25 embarcações de pequeno e médio porte. Nas instalações de apoio à atividade pesqueira, são compreendidas: ancoradouros, docas, cais, pontes e píer de acostagem, fábricas de gelo, armazéns frigoríficos ou edificações, entrepostos e vias de circulação interna.O espaço também vai comportar a infraestrutura de proteção e acesso aquaviário ao terminal pesqueiro, compreendendo guias-correntes, quebra-mares, eclusas, canais, bacias de evolução e áreas de fundeio, obras fundamentais para o desenvolvimento da atividade pesqueira no estado.

(Diário do Pará)

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