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Movimento incentiva uso da bicicleta

O trânsito intenso, a falta de infraestrutura das ciclofaixas e até a sua inexistência em muitos locais são alguns dos fatores que afastam as pessoas da utilização de bicicletas em Belém. Para incetivar o uso da bicicleta como meio de transporte,

O trânsito intenso, a falta de infraestrutura das ciclofaixas e até a sua inexistência em muitos locais são alguns dos fatores que afastam as pessoas da utilização de bicicletas em Belém. Para incetivar o uso da bicicleta como meio de transporte, está sendo realizado um encontro entre os adeptos da modalidade que se estende até o próximo sábado.

O idealizador do projeto Bike Anjo, João Paulo Amaral, contou que o projeto começou pequeno com uma veia ativista e hoje já conta com 1.400 cadastros de pessoas vinculadas ao movimento, em 220 cidades brasileiras.

“O projeto começou em São Paulo e se espalhou por outras cidades que possuíam um interesse em ter o movimento. Antes, as pessoas tinham muito receio de fazer a experiência, tendo em vista o perigo de andar nas ruas das cidades. Mas é como alguém que está com um carro pela primeira vez no meio do trânsito caótico de uma grande cidade. No começo dá um pouco de medo, mas, aos poucos, a gente vai conhecendo e percebendo que pode ser inserido no trânsito como qualquer outro condutor”.

ADEPTOS

Depois de ter feito a experiência com o uso de bicicleta, o gosto pela modalidade foi tão forte que o professor de artes Murilo Rodrigues se engajou e hoje atua no movimento Bicicletada Belém. “A bicicleta é uma das formas principais de locomoção para mim. Intercalo com o uso de ônibus e veículo particular. E já fiz uma viagem até a Chapada Diamantina, na Bahia, de bicicleta. Foi uma experiência incrível em cinco dias sobre duas rodas e que será lembrada para sempre”, contou.

Mesmo com toda a dificuldade enfrentada, a aposentada Ana Nascimento, 52 anos, afirma que não deixa a bicicleta por nada. “Ela é meu principal meio de transporte. Faço tudo de bicicleta: vou ao teatro, faço compras, passeio e me divirto. O problema maior é que Belém não possui muitos locais para estacionar a bicicleta com segurança. A gente acaba investindo em uma bicicleta boa para uma viagem ou grandes deslocamentos e deixando uma mais simples para andar na cidade porque corre o risco de ser roubada”, pontuou.

“Nós queremos ser visíveis. Às vezes, saímos com o pessoal do movimento e os outros condutores nos chamam de vagabundos (...). Quer dizer que precisa também haver uma mudança de mentalidade sobre as pessoas que fazem o trânsito. Não basta instalar mecanismos tecnológicos e as pessoas continuarem com um pensamento atrasado. A bicicleta é um meio que vai além da prática de esporte. É um modo de vida”, refletiu Ana Nascimento.

O projeto é aberto ao público, inclusive para iniciantes. “É importante para quem pretende iniciar que comece com alguém que já faz uso da bicicleta para que faça de maneira consciente e devagar. Muitas vezes, as pessoas radicalizam e se frustram e não é esse nosso objetivo. É importante ainda usar os equipamentos de segurança, como capacete, iluminação e campainha”, recomendou Amaral.

PROGRAMAÇÃO DE HOJE

Das 19h às 21h30: Dinâmica para planejamento de ações do Bike Anjo Belém e integração entre movimentos. Local: Boaventura, 1517, entre Alcindo Cacela e 9 de Janeiro.

(Diário do Pará)

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