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Governo vai mandar embora 400 servidores

O governo do Estado do Pará começou a demitir mais de 400 servidores da Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), contratados nos anos de 2008 e 2009. A demissão pegou alguns agentes de surpresa e, diante desta situação, o Sindicato dos Servidor

O governo do Estado do Pará começou a demitir mais de 400 servidores da Superintendência do Sistema Penal do Pará (Susipe), contratados nos anos de 2008 e 2009. A demissão pegou alguns agentes de surpresa e, diante desta situação, o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Pará (Sepub) está se reunindo com os trabalhadores para tomar providências, além de entrar com mandado de segurança.

De acordo com o presidente da Sepub, Ezequiel Sarges, o conhecimento sobre a demissão já vem de anos, mas ao longo desse tempo conseguiram prolongar prazos dos contratos dos servidors.

Com o boato das demissões, o sindicato se reuniu com o alto comando da Secretaria de Estado de Administração, que negou a informação sobre os desligamentos.

“Há anos o governo do Estado vem tentando nos colocar na rua. São pessoas que entraram ainda na gestão do PT e nós conseguimos ao longo dos anos prorrogar os contratos, mostrando as dificuldades que o sistema carcerário possui”, disse.

A confirmação do tal boato foi descoberta por acaso. “Eu fui me consultar em uma clínica e lá fui avisada de que não seria possível, que era para ir até o Iasep [Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará]. Lá recebi um informativo: Titular suspenso por remissão”, explicou uma das servidoras distratadas, que não quis se identificar.

O mesmo aconteceu com mais agentes que estavam presentes na Sepub para reunião que definiria as providências legais a partir de então.

Ezequiel também acusa a Sead e Susipe de não cumprir com o contrato, visto que o prazo da contratação valeria até 31 de dezembro de 2014, porém havia sido prorrogado para 31 de janeiro de 2015. Mas já no dia 2 de janeiro desde ano, grande parte dos agentes já estava desligada da função, sem qualquer aviso.

O presidente do sindicato afirma que com a demissão de mais de 400 agentes penitenciários quem deve sofrer as consequências é a sociedade. “O reflexo disso está lá fora, nas ruas, aumentando as modalidades de criminalidade, fugas em massa. O governo não está dando segurança à população, agora imagine para um agente”, desabafou.

CONCURSO

Segundo Ezequiel, o pedido para realização de concurso público para agente penitenciário é cobrado na Sead há anos, inclusive foram informados na época das eleições de que já havia um projeto para realização de concurso, mas que nunca saiu do papel.

“O que nós queremos é o concurso público, mas alegaram que não existe essa função. Agora disseram que já havia um projeto de realização, mas entraram com recurso e foi anulada. Entramos com uma ação civil pública no Ministério Público Estadual e fomos informados que não seria possível realizar o concurso por causa da ação. Mesmo que haja o concurso, querem abrir apenas mil vagas, mas é necessário muito mais que isso”, contou.

“Amanhã vamos entrar com um mandado de segurança para a manutenção do pessoal”, afirmou Ezequiel. A categoria ainda está cogitando a possibilidade de uma paralisação.

LEIA TAMBÉM:

Sindicato denuncia falta de condições

(Diário do Pará)

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