“Um novo olhar e uma nova visão para a Amazônia.” Foi assim que o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Carlos Xavier, classificou ontem as indicações feitas pela presidente Dilma Rousseff de dois nomes da região para comporem o seu Ministério – o paraense Helder Barbalho, presidente em exercício do PMDB no Estado, para o Ministério da Pesca e Aquicultura, e o amazonense Eduardo Braga para o Ministério de Minas e Energia.
O presidente da Faepa considera que o governo federal tem submetido a região Norte do país a uma pressão muito grande, sobretudo no que diz respeito à questão ambiental. A presença de dois ministros oriundos da região na equipe ministerial, segundo ele, deve melhorar a relação com o poder central, reduzindo as tensões e tornando o ambiente no Norte do Brasil mais propício aos investimentos.
Carlos Xavier destaca o fato de que a Amazônia tem dado uma contribuição significativa para o desenvolvimento econômico do país, sem todavia receber um tratamento compatível com o seu grau de importância. Agora, com dois ministros, acrescentou, a região ganha densidade política no cenário nacional e se credencia fortemente para arquitetar e pôr em prática um grande projeto voltado para o seu próprio desenvolvimento.
“Pelo menos o governo dá uma demonstração de que pretende mudar sua relação com o Norte do Brasil”, assinalou.
No caso do Pará, conforme frisou, a presença de Helder Barbalho no Ministério da presidente Dilma Rousseff deve ser vista como algo muito positivo para o Estado.
“Trata-se de uma liderança jovem e dotada de expressivo cacife político”, declarou Xavier, acrescentando que, na condição de ministro de Estado, Helder Barbalho deverá ajudar o Pará e toda a Amazônia a se fortalecerem economicamente e a implementarem transformações sociais que venham a alterar nos próximos anos seus baixíssimos e vergonhosos índices de desenvolvimento humano.
(Diário do Pará)
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