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Servidores fazem ato contra terceirização

Com o objetivo de impedir a terceirização da gestão do novo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, servidores fizeram um ato em frente do Hospital Ophir Loyola (HOL), no início da tarde de ontem. Os manifestante bloquearam a avenida Magalhães Barata,

Com o objetivo de impedir a terceirização da gestão do novo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, servidores fizeram um ato em frente do Hospital Ophir Loyola (HOL), no início da tarde de ontem. Os manifestante bloquearam a avenida Magalhães Barata, na frente da instituição, mas com a pressão dos motoristas, logo liberaram o tráfego. “Não podemos aceitar que o nosso dinheiro seja gasto em um hospital, para depois ele ser privatizado e entregue na mão de uma empresa privada.

O governo diz que seria apenas uma terceirização de serviços, mas não é verdade. Esse espaço é público e tem que ser administrado pelo poder público”, comentou a técnica de enfermagem Rosangela Nogueira. Segundo os servidores, a administração terceirizada na saúde já tem deixado um saldo negativo em hospitais públicos de Belém.“O HOL já tem um serviço privatizado na farmácia, que não tem nenhuma qualidade. Hoje não temos diversos tipos de medicamentos que são essenciais para o tratamento de quem tem câncer. Falta o Nausilon, que é importante também na quimioterapia. Esse medicamento as pessoas estão comprando nas farmácias normais e nelas só têm em cápsula. Mas, muitos pacientes têm enjoo na hora e não conseguem ingerir”, contou Rosangela. Além deste remédio, na farmácia também faltam outros tipos de medicamentos, como protetores gástricos.

PREJUÍZOS

Para o Sindicato dos Médicos, a terceirização vai afetar, além dos trabalhadores da saúde, a população em geral, que vai ficar refém do mau atendimento. “As Organizações Sociais detêm um monopólio. Elas escolhem pacientes, não cumprem metas, fecham as portas para as pessoas. Além disso, elas são patrocinadoras de campanhas públicas”, explicou o diretor administrativo do sindicato, João Gouvêa. “É uma pena que o governador tenha que explorar com o lucro fácil o câncer.

Os pacientes que vão sair prejudicados”, disse.Ontem saiu a divulgação do edital com o nome do vencedor da licitação, porém, o resultado só será publicado no Diário Oficial na próxima semana. Segundo os servidores, a Pró-Saúde e o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano são os mais cotados para administrar o novo hospital.

SESPA

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) diz que a contratação de uma organização social de saúde para gerenciar o hospital “é a única maneira que o governo do Estado tem para colocar a nova unidade hospitalar em funcionamento e respeitar o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público do Estado (MPE), que proíbe a contratação de servidores públicos, quando o Estado atinge o percentual definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal para gasto com pessoal, tendo como limite prudencial o percentual de 46,17% da receita líquida”.

(Diário do Pará)

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