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Servidores sofrem com burocracia no Ipamb

Servidores da prefeitura municipal de Belém que possuem algum tipo de problema de saúde sofrem com o que chamam de "desrespeito e burocracia" na hora de agendar exames, dar início ou mesmo continuidade aos tratamentos. Uma servidora da Secretaria Municip

Servidores da prefeitura municipal de Belém que possuem algum tipo de problema de saúde sofrem com o que chamam de "desrespeito e burocracia" na hora de agendar exames, dar início ou mesmo continuidade aos tratamentos.

Uma servidora da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) - que preferiu não se identificar, mas que precisa fazer uma cirurgia dentária com urgência - está impossibilitada de realizar o procedimento porque não pode se locomover até o Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb) para assinar a homologação de atestado médico e autorização para a operação.

Segundo a denunciante, seu rosto está todo inchado e sangrando ao menor esforço. "Não disponho de carro particular para ir até lá e o prazo para homologação termina amanhã (sexta-feira)", desabafou.

A servidora contou que havia solicitado a uma amiga que se dirigisse ao Ipamb para requerer prorrogação no período de atestado.

"Mas ao chegar lá, minha amiga recebeu a seguinte resposta: 'ela (a servidora) tem que vir pessoalmente, não está impossibilitada de andar, se quiser pode vir a tarde, pois agora de manhã não temos médico para assinar a homologação do atestado'", disse a denunciante.

Devido seu estado de saúde, a servidora, que mora sozinha, tem residido com uma amiga no bairro do Jurunas - distante do Ipamb, no bairro do Marco.

Com o impasse, a servidora tenta ainda renovar o período de atestado médico, que julga ser curto devido o período que está de repouso. Como já está encerrando, na próxima semana deverá comparecer ao trabalho mesmo sem ter se recuperado adequadamente.

NOTA

Em nota, o Ipamb afirma ser improcedente a denúncia da servidora, reforçando que os critérios para homologação de atestados médicos exigem a presença do paciente, conforme a Instrução Normativa nº 06/2010 e Decreto nº 61.618/2009.

"Trata-se de uma avaliação clínica perante um especialista, o médico do Trabalho, exceto em caso de convalescência no pós-operatório e doença infectocontagiosa, o que não configura - até onde sabemos - o caso da servidora que enviou uma amiga ao Ipamb, e que veio sem nenhuma documentação que comprovasse ser a servidora portadora de uma solicitação de homologação, dentro da legislação", justifica a chefe do Programa Saúde do Trabalho (PST), Luciane Ferreira.

Além disso, a nota afirma que a amiga da denunciante foi deselegante e usou de palavras agressivas dentro instituto. Também afirmou a cirurgia dentária trata-se de uma extração do dente do siso e que o instituto possui "profissionais competentes e novos gabinetes odontológicos para qualquer atendimento dessa natureza."

(DOL)

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