As desigualdades entre as regiões brasileiras ficam evidentes quando se analisam os dados do IBGE. Na análise dos 2 milhões 422 domicílios paraenses, em apenas 1,8% deste total residem pessoas que recebem mais de cinco salários mínimos.
A grande massa, ou em 66% dos domicílios os paraenses sobrevivem recebendo de ¼ até um salário mínimo. No Distrito Federal, o total de residências onde os moradores recebem mais de cinco salários mínimos é de 16,4%.
Os domicílios urbanos no Pará somam 1.568 mil, sendo 609 mil na Região Metropolitana de Belém. Em 13,2% das residências de Belém residem famílias – ou arranjos familiares – que pagam aluguel. Para 27,8% deste percentual de imóveis alugados, o valor pago mensalmente para morar pesa de forma excessiva nos rendimentos familiares.
Considerando o total de 2.422 mil domicílios paraenses – entre rurais e urbanos – em 42,1% deles residem famílias que ganham até um salário mínimo. O número médio de pessoas residentes nos chamados arranjos domiciliares no Pará é de 2,7.
Outro dado apresentado pela Síntese de Indicadores Sociais mostra que no Pará o índice de fecundidade é de 2,20 filhos por mulher, ou seja, é maior do que a média nacional em 2013 que é de 2,1 filhos por mulher.
Em apenas quatro estados brasileiros existem mais homens que mulheres, entre eles está o Pará, Amazonas, Roraima e Rondônia. Homens e mulheres estão em condições de igualdade em Goiás, Mato Grosso e Amapá.
Segundo o levantamento do IBGE, a razão de sexo – que é calculada pela razão entre o número de pessoas do sexo masculino por 100 pessoas do sexo feminino - foi de 94,5 para o Brasil em 2013.
Em compensação, a Região Metropolitana de Belém está entre as regiões onde existem mais mulheres do que homens proporcionalmente, com 52,9% de mulheres contra 47,1% de homens.
(Diário do Pará)
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar