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Sem fiscalização, ciclovias não são respeitadas

Nossas ruas já possuem poucas faixas destinadas à ciclistas que utilizam deste meio de transporte para trabalhar, para passeio ou para, simplesmente, deixar o carro na garagem. Por outro lado, Motoristas continuam estacionando seus carros nas ciclovias da

Nossas ruas já possuem poucas faixas destinadas à ciclistas que utilizam deste meio de transporte para trabalhar, para passeio ou para, simplesmente, deixar o carro na garagem. Por outro lado, Motoristas continuam estacionando seus carros nas ciclovias da capital, a qualquer hora do dia e a fiscalização continua precária.

A Rua dos Mundurucus ganhou em 2013 cerca de 3 quilômetros de extensão de ciclofaixa que está localizada do lado esquerdo da pista. No entanto, deste mesmo lado há clinicas, farmácias e pequenos e grandes comércios onde motoristas aproveitam a “tranquilidade” da faixa para estacionar, mesmo tendo placas de sinalização de proibido parar e estacionar. Flagramos, do trecho que compreende da Mundurucus com Avenida Generalíssimo até Alcindo Cacela, vários carros fazendo paradas.

Enquanto isso, os ciclistas são obrigados a desviar para o meio da rua. O pedreiro João Moraes acredita que esta é uma falta de educação por parte dos motoristas e falta de fiscalização por parte do poder público.

“É assim sempre, mas tenho que dar continuidade e vou desviando dos carros estacionados, é o jeito. É fácil saber os lugares onde as pessoas mais estacionam os carros. Se tivesse fiscalização era só ficar de olho e multar”, disse.

Em frente a Setransbel, também localizada na Mundurucus, três carros de empresas privadas aproveitam para fazer uma parada e recarregar seus cartões. Mas o “é rapidinho” é a resposta para a parada. “Foi uma coisa rápida”, disse Rosivan Alves que aguardava o colega voltar com os cartões recarregados.

No entroncamento, a prefeitura também inaugurou a calçada compartilhada, no qual um pedaço da calçada foi transformada em ciclofaixa e de outro lado, pedestres dividem o pouco de espaço que sobrou.

A via conta com uma parada de ônibus, que em horário de pico, pessoas ficam sobre a demarcação vermelha, destinada aos ciclistas. O entregador de água e gás, Alessandro Luz, teve que fazer um desvio de uma pedestre que subitamente desviou de um poste. Para ele, este é um transtorno.

“Fizeram aqui, mas é muito apertado, as pessoas vem andando e a gente desviando, tem que ter bom senso, pedir licença e ir com calma”, disse ele.

Enquanto isso, a aposentada Esmeralda Ferreira aguardava o ônibus passar justamente no meio da ciclofaixa, mas ela não sabia para o que aquela faixa vermelha era destinada.

Em nota, a Prefeitura de Belém, por meio da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB) informou que estacionar sobre a ciclofaixa é uma infração grave, segundo o artigo 181 do Código de Trânsito Brasileiro, somando 5 pontos na carteira, além de multa de R$125,69.

A Semob informou ainda que realiza rondas diariamente nas ciclofaixas e ciclovias de Belém por viaturas e agentes ciclistas e os condutores flagrados cometendo essas e outras infrações são notificados e removidos da via.

Sobre a calçada compartilhada, a Semob informou que ela é demarcada com cores que delimitam o espaço tanto do pedestre quanto do ciclista, cabendo a cada um deles respeitar a sinalização.

(Diário do Pará)

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