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Postos abrirão hoje para o Dia D de vacinação

Pais e responsáveis terão mais uma oportunidade de levar as crianças menores de cinco anos para se vacinarem contra a poliomielite e o sarampo hoje. Mais de 100 mil postos fixos e móveis em todo o país estarão abertos para o segundo Dia D de mobilização c

Pais e responsáveis terão mais uma oportunidade de levar as crianças menores de cinco anos para se vacinarem contra a poliomielite e o sarampo hoje. Mais de 100 mil postos fixos e móveis em todo o país estarão abertos para o segundo Dia D de mobilização contra as doenças.

Em Belém, além dos postos de saúde, serão instalados postos de vacinação em locais estratégicos selecionados por cada unidade de saúde, como praças, supermercados, shoppings, igrejas, centros comunitários, entre outros.

A iniciativa serve como reforço da Campanha Nacional de Vacinação, que teve início em 8 de novembro e já vacinou, no Pará, mais de 262 mil crianças contra a poliomielite, o que representa 39% do público alvo. Contra o sarampo, mais de 148 mil crianças já receberam a dose, cerca de 25% do esperado. A campanha prossegue até o dia 28 de novembro.

Em todo o país, o objetivo é imunizar 12,7 milhões de crianças contra a poliomielite e 10,6 milhões de crianças contra o sarampo. Devem tomar a vacina contra a poliomielite as crianças entre seis meses e cinco anos de idade incompletos. O objetivo é manter a erradicação da doença no Brasil, que não apresenta casos de poliomielite desde 1990. Para isso, o Ministério disponibilizou mais de 17,8 milhões de doses da VOP (Vacina Oral Poliomielite). A meta é vacinar, até o dia 28, pelo menos 95% do público-alvo, cerca de 12 milhões de crianças.

A recomendação é que todas as crianças na faixa etária sejam vacinadas contra a poliomielite, pois a vacina oral vale tanto para colocar em dia a vacinação atrasada como para reforço de quem está com o calendário em dia. A VIP (Vacina Inativada Poliomielite), utilizada no início de esquema de vacinação, também estará disponível para crianças com o calendário atrasado, ou seja, que não iniciaram o esquema de vacinação com as duas primeiras doses injetáveis, aos dois e quatro meses de idade.

Já a vacinação contra o sarampo será feita em crianças entre um e cinco anos de idade (incompletos). Cerca de 10 milhões de crianças devem ser vacinadas com a tríplice viral. Foram distribuídas mais de 11,8 milhões de doses da vacina, que além de imunizar contra o sarampo, também garante a proteção contra a rubéola e a caxumba.

ALERGIA

Para as crianças com alergia ao leite de vaca, a vacinação ocorrerá posteriormente contra o sarampo. O Ministério da Saúde já orientou as secretarias estaduais e municipais de saúde que evitem vacinar essas crianças com o produto fornecido pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. A iniciativa é uma medida de precaução, devido à presença do componente lactoalbumina hidrolisada nas doses fornecidas pelo laboratório.

Para garantir a vacinação correta, os pais ou responsáveis que levarem as crianças aos postos de saúde serão questionados sobre uma possível alergia ao leite de vaca. Caso a criança não tenha registro prévio de alergia, ela receberá a dose normalmente.

POLIOMIELITE
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave e a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Na maioria dos casos, a criança não morre quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.

Embora, atualmente, o Brasil esteja livre da paralisia infantil, é fundamental a continuidade das campanhas de vacinação, para evitar a reintrodução do vírus no país.

SARAMPO

O sarampo é uma doença viral aguda grave e altamente contagiosa. Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, manchas avermelhadas, coriza e conjuntivite. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A única forma de prevenção também é por meio da vacina.

Os últimos registros de contágio autóctone de sarampo no Brasil ocorreram em 2000. Em 2013 e 2014, foram registrados casos importados ou relacionados à importação, com concentração nos estados de Pernambuco e Ceará.

(Diário do Pará)

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