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Acidente e protesto deixam trânsito parado

Um engarrafamento quilométrico se formou, no fim da tarde de ontem, devido ao acidente que matou um motociclista, em Marituba. Com a pista interditada pelos moradores na BR-316, o trânsito na Almirante Barroso e na BR no sentido Belém-Ananindeua ficou tot

Um engarrafamento quilométrico se formou, no fim da tarde de ontem, devido ao acidente que matou um motociclista, em Marituba. Com a pista interditada pelos moradores na BR-316, o trânsito na Almirante Barroso e na BR no sentido Belém-Ananindeua ficou totalmente comprometido e as pessoas que retornavam do trabalho tiveram que enfrentar um verdadeiro teste de paciência.

Impacientes, muitos motoristas invadiram a pista do BRT e as calçadas. Outros desviaram a rota pela avenida João Paulo II e pela Duque de Caxias no sentido da avenida Centenário e Independência. Mas, devido à grande quantidade de carros que procuravam uma rota alternativa, essas vias também ficaram congestionadas durante boa parte da noite. “É um massacre essa situação. A gente trabalha a semana toda e, quando chega sexta-feira, ainda tem que enfrentar um engarrafamento desse, sinceramente é muito transtorno”, reclamou o motorista Sinvaldo Peixoto.

Transtorno maior foi para os usuários do transporte coletivo, que na hora do rush fica lotado. Com os ônibus parados no engarrafamento, muita gente preferiu descer e seguir o trajeto andando. Antônio Pedro e a mulher, Adriana Brito, desceram do ônibus ainda no bairro do Marco, depois de ficarem quase uma hora praticamente sem sair do lugar.

O casal, que mora em Águas Lindas, decidiu ir andando sem saber ao certo onde pegar um novo transporte. “Vamos andar até onde o engarrafamento estiver menos pior. Andar é mais lucro a essas alturas”, disse Pedro.

A Polícia Rodoviária Federal informou que o engarrafamento aconteceu em virtude da demora do Instituto Médico Legal (IML) para remover o corpo do motociclista. O acidente aconteceu por volta das 17h30 e os técnicos do Renato Chaves chegaram ao local por volta das 19h30.

ENGARRAFAMENTO

O acidente aconteceu no Km 12 da BR-316. Ainda segundo a assessoria de imprensa da PRF, o congestionamento é justificado pelo que consideram “efeito cascata“, no qual milhares de carros parados durante várias horas tentam se deslocar ao mesmo tempo.

Além disso, os retornos ficaram parados por carretas que, na tentativa de fugir do engarrafamento, acabaram parando, obstruindo ainda mais as vias. Os agentes da PRF tentavam normalizar a situação, mas, por volta das 22h30, não havia previsão para o término da operação.

Para piorar a situação, um grupo de moradores de Mosqueiro decidiu interditar as duas pistas da Almirante Barroso, em São Brás, no início da noite. Os manifestantes protestaram contra a falta de ônibus, que, segundo eles, demora horas para passar.

Diariamente, Belém recebe uma grande quantidade de pessoas vindas de Mosqueiro para trabalhar. Segundo o pedreiro e um dos organizadores do protesto, João Marcos da Silva, os ônibus trafegam normalmente somente das 04h30 às 12h. Das 12h às 16h, eles somem de São Brás. “Todo mundo aqui é pai de família, precisamos de ônibus em todos os horários para voltarmos para casa”, disse ele.

Além de escassos, os moradores reclamam que os ônibus são sujos, quebrados e lotados. “Não é justo ter ônibus extra nos feriados, férias e Carnaval, enquanto que no restante do ano é essa penúria”, reclama João Bosco Quaresma.

Com a interdição da via, o trânsito foi desviado pela rua José Bonifácio, gerando um grande congestionamento na área e muito sufoco para quem queria pegar um ônibus. A estudante Alexia Silva e mais três amigos estudam em uma faculdade no bairro do Marco. Sem ônibus, os jovens tiveram que andar até o Entroncamento para tentar uma condução até o Paar, em Ananindeua.

Já a auxiliar administrativa Elizabeth Santos mora no Distrito Industrial, mas, devido à falta de ônibus, decidiu parar na casa de uma amiga e esperar o engarrafamento passar. Por volta das 22h, ela ainda estava na parada do ônibus sem previsão de voltar para casa. “Não tem ônibus e não posso voltar andando porque moro longe. O jeito é esperar”, disse ela.

(Diário do Pará)

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