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Movimento já era intenso ontem no Santa Izabel

O calor intenso da tarde de ontem não impediu as pessoas de anteciparem as homenagens aos familiares sepultados no Cemitério de Santa Izabel, em Belém. Muitos preferiram visitar os túmulos ontem em vez de domingo, Dia de Finados. A vendedora Rosalina da C

O calor intenso da tarde de ontem não impediu as pessoas de anteciparem as homenagens aos familiares sepultados no Cemitério de Santa Izabel, em Belém. Muitos preferiram visitar os túmulos ontem em vez de domingo, Dia de Finados. A vendedora Rosalina da Costa Melo, 36 anos, foi com as duas filhas, Joyce Melo e Yasmin Melo, visitar o túmulo das tias e avó.

Elas se adiantaram, pois viajam hoje para o município de São Caetano de Odivelas para visitar o túmulo de outro familiar. Yasmin levou flores e a mãe pediu para um dos zeladores revitalizarem a sepultura onde os três estão enterrados.

O vendedor de flores Valber Bastos, 40 anos, conta que a movimentação aumentou desde quarta-feira, 29. “Já veio muita gente hoje de manhã. As flores variam de R$ 10 a R$ 25.” Segundo ele, as mais procuradas são as rosas, sorriso de maria e as margaridas.

Raimunda Babosa, 63 anos, trabalha como zeladora no cemitério há sete anos e tem uma sepultura que visita e limpa todos os dias. A do filho que morreu há um ano. “Se eu vier a semana todinha, eu venho e limpo todos os dias. Ele morreu do coração aos 29 anos. Essa sepultura é um cofre de ouro para mim’’, conta, emocionada.

O casal Wilson Moraes, 54 anos, Nazaré Santos, 47 anos, foram ao cemitério antes do domingo devido à movimentação intensa no Dia de Finados. “É mais tranquilo hoje que domingo. É também mais fácil encontrar pessoas para limpar os túmulos”, diz Wilson.

DENÚNCIAS

O túmulo dos sogros de Wilson fica no fim do cemitério. Ele reclama da dificuldade em chegar ao local. “Já que a prefeitura não faz esse serviço de limpeza, não é a primeira vez que temos que limpar aqui porque não tem como caminhar pelas sepulturas.”

Luci Fernandes da Costa Nogueira, de 79 anos, teve dificuldade para chegar ao local onde está enterrado o esposo. O túmulo fica próximo às grades da entrada do cemitério. A calçada está cheia de buracos. Luci precisou da ajuda da nora, Silvana Nogueira, 44 anos, e da filha, Maria Augusta Nascimento, 40 anos, para chegar em segurança.

Os zeladores que trabalham no local também reclamam da falta de água para limpar as sepulturas. A falta de água também incomoda os trabalhadores, que muitas vezes ficam com sede.

Outro problema enfrentado pelas pessoas que frequentam o cemitério é a fala de segurança. “Não tem segurança. Estão roubando as pedras de mármore, bronze. A gente chega para limpar e vê, não está mais lá. Aqui não tem policiamento”, diz uma zeladora, que prefere não ser identificada. Até o fechamento desta edição a Secretaria de Urbanismo ainda não havia se manifestado sobre as reclamações.

(Diário do Pará)

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