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Pará lidera acidentes fatais com moto

Um levantamento realizado recentemente pelo Grupo Segurador BB E Mapfre, em parceria com o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), aponta que o Pará é o Estado da região Norte com maior registro de acidentes fatais envolvendo motoci

Um levantamento realizado recentemente pelo Grupo Segurador BB E Mapfre, em parceria com o Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), aponta que o Pará é o Estado da região Norte com maior registro de acidentes fatais envolvendo motocicletas. Responsável pela maior frota da região e a 11ª do país, o Estado registra 8,8% dos casos de todo o país. Em segundo lugar entre os Estados da região está Rondônia, com 3,6% dos acidentes, seguido por Tocantins, que registrou 3,3% das colisões envolvendo motocicletas.

Segundo dados do Departamento de Trânsito (Denatran) referentes a agosto deste ano, o Pará liderava o ranking da frota de motocicletas na região Norte, com 643.872 veículos, sendo que 93.575 circulavam em Belém, 30.650 em Ananindeua e 6.701 em Marituba.

Com esse número elevado de motos que rodam na cidade, o número de acidentes aumenta cada vez mais. Diariamente, cerca de 10 vítimas de acidentes de moto são atendidas no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, na Região Metropolitana de Belém.

Ainda segundo o estudo, toda a região Norte concentra 16,3% das colisões do país, sendo que detém 8,6% da frota brasileira de motocicletas, motonetas e ciclomotores. No contexto nacional, está em terceiro lugar no índice de acidentes. A imprudência dos motociclistas no trânsito é fator principal de muitos acidentes acontecerem.

O mototaxista Josivaldo Souza sabe dos riscos que corre no trânsito e diz que muitas vezes essa falta de respeito é que acaba causando a maioria dos acidentes. “Ninguém respeita o motociclista, os ônibus então são os que mais faltam com esse respeito. Já passei por situações de eles jogarem o carro em cima de mim, mas graças a Deus nunca aconteceu nada. Sabemos também que existem muitos motociclistas que não respeitam as leis de trânsito e infelizmente acabam acontecendo os acidentes”, diz.

Dez vítimas são atendidas por dia no Metropolitano

Os acidentes também são responsáveis por sequelas parciais ou definitivas, como traumatismos cranianos, lesões na medula espinhal e amputação de braços e pernas, além dos traumas psicológicos, conforme divulgou o Denatran em um estudo no início de 2014.

“O conhecimento sobre esses dados permite que sejam desenvolvidos programas de conscientização no trânsito e redução dos registros fatais”, afirma Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel do Grupo BB E Mapfre. Para a realização do levantamento, o grupo e o Cesvi analisaram 360 acidentes envolvendo motocicletas e vítimas fatais em todo o país. Os sinistros aconteceram entre agosto de 2012 e julho de 2013.

(Diário do Pará)

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