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Paciente com câncer sofre sem remédio

Dormir na calçada para conseguir uma consulta ou agendar um exame médico não é o único problema que os usuários do Hospital Ophir Loyola enfrentam quando precisam dos serviços de saúde pública. Na última quarta-feira, familiares da paciente Izabel Coelho

Dormir na calçada para conseguir uma consulta ou agendar um exame médico não é o único problema que os usuários do Hospital Ophir Loyola enfrentam quando precisam dos serviços de saúde pública. Na última quarta-feira, familiares da paciente Izabel Coelho Valente, 62 anos, denunciaram que, há cerca de três semanas, não recebem o Taxotere - medicamento utilizado por quem faz quimioterapia.

Izabel sofre de câncer de mama e precisa da medicação para dar continuidade no tratamento. Curiosamente esta falta de remédios para pacientes com câncer acontece em uma unidade que é considerada referência em oncologia, sendo de responsabilidade do governo do Estado.

A dona Izabel iniciou o tratamento de quimioterapia há seis meses e, segundo a família, a falta de medicamentos para os pacientes de Oncologia é comum, porém nunca chegou a demorar tanto tempo. A filha da paciente, Adriana Valente, teme que, devido à falta da medicação, o quadro clínico da mãe possa se agravar e ela sofra complicações.

“Eu conversei com os outros pacientes que fazem quimioterapia para saber se estavam recebendo o medicamento ou se era só a minha mãe que não recebia. Todos falaram que de vez em quando isso acontece. Só que era uma questão de dois ou três dias para ser regularizado. Desta vez, a minha mãe está há 21 dias sem tomar a medicação”, ressaltou Adriana.]

O taxotere é um dos fármacos que age diretamente sobre as células afetadas pela doença (câncer). É indicado principalmente aos pacientes que sofrem de câncer de mama e de pulmão. A dosagem varia de acordo com o quadro e tratamento de cada indivíduo. No caso, da dona Izabel Valente, ela precisa tomar o medicamento a cada 21 dias.

“Já chegou o dia em que a minha mãe precisou tomar uma nova dosagem do medicamento, mas não tinha no hospital. Lá, a gente procura por informações e eles (o hospital) nos dizem que não têm o medicamento e que chegará no dia seguinte, mas nunca chega”, enfatizou Adriana. “Assim como a minha mãe, outros pacientes estão na mesma situação, alguns em casos mais graves”, comentou.

Ela disse que já procurou a direção do Ophir Loyola para obter uma resposta, mas não teve êxito. “Disseram que não podem fazer nada e, se a gente quiser procurar os nossos direitos, que a gente procure pelo Ministério Público para fazer a ocorrência”, relatou a filha da paciente.

A Diretoria Técnica do Hospital Ophir Loyola informou, por meio de nota, que o medicamento (taxotere) estava em processo de licitação e já foi comprado. O HOL aguarda que o fornecedor entregue o produto ainda nesta semana.

(Diário do Pará)

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