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Pará virou um canteiro de obras paradas

Água Azul do Norte, Oeiras do Pará, Tucumã, São Félix do Xingu, Brasil Novo, Garrafão do Norte, Rondon do Pará, Salvaterra, Faro, Redenção, Mocajuba, Capitão Poço, Rio Maria, Itaituba, Alenquer, São Sebastião da Boa Vista, Tailândia, Oriximiná, Santa

Água Azul do Norte, Oeiras do Pará, Tucumã, São Félix do Xingu, Brasil Novo, Garrafão do Norte, Rondon do Pará, Salvaterra, Faro, Redenção, Mocajuba, Capitão Poço, Rio Maria, Itaituba, Alenquer, São Sebastião da Boa Vista, Tailândia, Oriximiná, Santa Maria das Barreiras, Novo Progresso, Paragominas, Parauapebas, Santarém, Marabá, Breves, Ulianópolis, Alenquer e muitos outros são municípios que têm em comum obras de construção, reforma e/ou ampliação de escolas estaduais e de escolas profissionalizantes abandonadas pelo governo Simão Jatene.

Capitão Poço, com pouco mais de 52 mil habitantes, é o espelho do desleixo do gverno do Pará com a educação das crianças do município. Apesar de a maioria das escolas públicas do Pará se situar nas colocações mais baixas no ranking nacional do Ministério da Educação – o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –, algumas são ainda piores, como as de Capitão Poço, de Jacareacanga e de oito dos 16 municípios do Marajó, entre outros.

Qualquer gestor pensaria em focar nestas piores situações de ensino público e dar melhores condições para os alunos, mas esse não é o caso do governo do Estado do Pará. Capitão Poço poderia já ter pelo menos três novas unidades de ensino e ver ampliadas outras quatro, tanto na área urbana quanto na rural. As obras para construção de 22 novas salas de aula estão todas paralisadas. A Seduc recebeu, mas não construiu.

As obras em Capitão Poço ou estão destacadas com 0% de execução, segundo o relatório do FNDE, ou paralisadas após 14,94% de obra feita, em um dos casos e 28,6 em outro. Em Jacareacanga, há mais de 60 dias a construção de um espaço educativo urbano, com 6 salas, não saiu do papel. Em Ponta de Pedras, a ampliação da Escola Estadual Dalcídio Jurandir não avançou e está com 38,11% de execução.

SEM AVANÇOS

Em Novo Progresso, a construção de uma unidade do programa Brasil Profissionalizado parou com 66,4% de execução e a medição feita pelo Ministério da Educação mostra que o avanço das obras foi inferior a 10% nas três últimas vistorias realizadas.
A obra de reforma e ampliação da Escola Estadual Augusto Olímpio, em Nova Timboteua, parou com 26,15% de execução. Em Santarém, onde o governador Simão Jatene foi vaiado por estudantes revoltados com a situação das reformas das escolas estaduais, duas importantes obras estão paralisadas: a reforma da Escola Estadual de Ensino Médio Maestro Wilson D da Fonseca, com 60,56% de execução, e da 5ª Unidade Regional de Educação, com 90,03% executado.

Em Novo Repartimento, a ampliação da Escola Estadual Paulo VI está paralisada desde as últimas três vistorias feitas pelo FNDE, com avanço inferior a 10% de um total de 66,73% executado. A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Ana Teles, em Benevides, estava sendo adaptada dentro do programa Brasil Profissionalizado. Mas a Seduc não conseguiu executar nem 3% do total da obra.

Em Palestina do Pará, os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio 21 de Abril sofrem com a interrupção da obra de ampliação e reforma, que chegou a ser executada em 91,99%, mas parou. Monte Alegre também vive a mesma situação: a reforma e ampliação da Escola Estadual Francisco Nobre simplesmente parou ao atingir 74,31% de execução. O mesmo acontece com as escolas estaduais São Francisco de Assis, em Tailândia, com a obra de ampliação paralisada com 46,39% de execução e a Salomão Matos, em Salvaterra, com 52,25% executados.

Castanhal sonhou em ter uma Unidade Regional de Educação Profissionalizada, mas há mais de um ano o governo do Estado não consegue sair de 1% de execução, segundo o relatório. A medição feita pelos engenheiros do Ministério da Educação mostra que a unidade do Brasil Profissionalizado de Santana do Araguaia também está paralisada, com 78,74% de execução há mais de 60 dias.

O abandono de obras de novas escolas da rede pública estadual avança por outros municípios. Foram destinados recursos do Ministério da Educação para novas unidades nos municípios de Irituia (parada com 17,89% de execução); Garrafão do Norte (44,96%); Parauapebas (49,13%); Mocajuba (48,64%); São Félix do Xingu (64,04%); Oeiras do Pará (50,11%); Água Azul do Norte (70,77%); Tucumã (68,27%); e Curuçá (37,70%). Em todas estas obras, consta no relatório do FNDE a seguinte observação: “obra com avanço inferior a 10% nas três últimas vistorias”.

(Diário do Pará)

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