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E quem precisa mesmo é que sofre

No último dia 18 de setembro, Nilza Souza, de 28 anos, foi procurada em sua casa para preencher o cadastro do Cheque Moradia, a fim de se habilitar a receber os recursos necessários para finalmente reformar sua humilde casa, em um assentamento em Benf

No último dia 18 de setembro, Nilza Souza, de 28 anos, foi procurada em sua casa para preencher o cadastro do Cheque Moradia, a fim de se habilitar a receber os recursos necessários para finalmente reformar sua humilde casa, em um assentamento em Benfica, Benevides, na Grande Belém. Esperançosa e animada com a perspectiva de obter o benefício em tempo recorde, conforme lhe fora prometido, ela fez o cadastro, já que no momento está desempregada e mora em um pequeno espaço cedido pelo seu sogro.

Quem entra na estrada São José, no assentamento Santo Antônio, na localidade do Murinim, em Benfica, parece estar a quilômetros de um centro urbano. Na via de chão batido mora Nilza, com seus dois filhos e o marido, em um casebre de madeira com apenas três cômodos improvisados. Com uma renda de menos de um salário mínimo por mês, a família se inscreveu no programa Cheque Moradia, através da Associação dos Comerciantes da região, mas até o dia de ontem espera pelo benefício.

“Eu e minha família morávamos em Santa Bárbara e tivemos que nos mudar. Morávamos com o meu sogro, quando nos convidaram para irmos à associação fazer o cadastro no Cheque Moradia. Para isso, tínhamos que ter o terreno em nosso nome, foi aí que o pai do meu marido foi ao cartório e doou um pedaço do terreno para nós e colocou no meu nome. Mas até hoje estamos esperando alguém vir aqui”, contou Nilza.

Com a doação do terreno, Nilza e seu marido, Francisco Monteiro Neto, tiveram que fazer uma casinha com seu próprio esforço para não ficarem ao relento. “Construímos essa casa com a madeira que tiramos da mata. Fizemos vários planos com o dinheiro do Cheque Moradia, mas até hoje o dinheiro não chegou. Eles disseram que depois das eleições pode sair, porém nossa situação continua complicada. Mas desse governo eu já não espero nada, se a escola do meu filho que é estadual ele tem que levar a caneca de casa para beber água...”, lamentou.

O marido de Nilza está desempregado e, como ela trabalha como vendedora em uma loja de confecções e recebe apenas R$ 70 por semana, o dinheiro mal dá para comprar comida. “Nós vivemos aqui em uma situação complicada. Recebemos ajuda das pessoas da igreja e meu marido hora ou outra faz um bico para ajudar nas despesas. Emprego está difícil, entregamos vários currículos e nada. Construir uma casa em nossa condição não é fácil”, afirmou.

(Diário do Pará)

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