Paciente afirma sofrer com falta de medicamento

O diagnóstico de câncer geralmente causa um grande abalo na vida de muitas pessoas, mas a família de Ana Cristina Araújo Oliveira afirma passar por outro sofrimento ainda maior: a impossibilidade de tratar a doença. Segundo parentes dela, ela iniciou o tratamento de câncer de estômago no Hospital Ophir Loyola, em Belém, mas há duas semanas não faz quimioterapia por falta de medicamento.

“Fomos há duas semanas ao hospital, no dia em que estava marcada a segunda sessão de quimioteria dela, mas lá fomos informados de que não poderiam realizar o procedimento, por falta de um medicamento”, afirmou Gabriela Araújo, filha da paciente.

“Na semana seguinte ligamos novamente, mas fomos informados de que não havia previsão para o tratamento. Na terça-feira (21) conseguimos falar por telefone com um servidor do almoxarifado, que disse que não há o medicamento porque o dinheiro para compra dele ainda não foi liberado”, continuou Gabriela. “Ele disse ainda que só no dia 28 poderiam dar uma previsão de quando poderiam realizar novamente a quimio”.

“É complicado, por que já estamos entrando na terceira semana sem que minha mãe passe por tratamento. Além do que, depois que forem fazer a compra, ainda há o prazo para que o remédio chegue ao hospital, que pode demorar dias”, afirmou a filha da paciente. “Sem contar que o mesmo medicamento é usado por outros pacientes, então tem mais gente sofrendo com isso”.

Procurada pelo DOL, a assessoria do Hospital Ophir Loyolail afirmou que o medicamento tem previsão de entrega ainda para esta semana.

(DOL)