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Problemas na segurança e educação dominam debate

Segurança e educação foram os principais temas abordados no debate que reuniu ontem à tarde, na TV Record, os candidatos ao governo do Pará, Helder Barbalho e Simão Jatene. Foi o primeiro encontro dos dois após o resultado do primeiro turno. Helder Ba

Segurança e educação foram os principais temas abordados no debate que reuniu ontem à tarde, na TV Record, os candidatos ao governo do Pará, Helder Barbalho e Simão Jatene. Foi o primeiro encontro dos dois após o resultado do primeiro turno.

Helder Barbalho, da coligação Todos pelo Pará, foi o primeiro a fazer perguntas para Simão Jatene e começou o programa fazendo questionamentos sobre segurança. Helder lembrou que o Pará registra cerca de 300 assaltos por dia e 10 assassinatos, segundo dados oficiais da Secretaria de Segurança, e indagou se Jatene, que concorre à reeleição, está satisfeito com a política para o setor. Jatene evitou responder e citou iniciativas como Pró-Paz como exemplo de ações para combate à violência.

Em seguida, Helder voltou a insistir no tema. Disse que em 2006, quando Jatene assumiu o primeiro governo, o Pará registrava 1.380 por ano. Hoje, esse número chega a 3,6 mil. Helder informou ainda que o atual governo recebeu R$ 8,3 milhões por meio do convênio 773041/2012 8 para investimento no combate ao tráfico de drogas nas áreas de fronteira. E acusou o governo do Pará de ter devolvido metade dos recursos por não ter conseguido investir. “E nós precisamos de cada centavo”. Jatene não negou a devolução dos recursos, mas disse que o valor era insignificante diante do orçamento total de recursos destinados à segurança.

Ainda no segundo bloco, Jatene questionou Helder sobre obras paradas em Ananindeua, onde o candidato do PMDB foi prefeito. Helder rebateu confirmando que deixou as obras em andamento e recursos em caixa para a continuação. “A presidenta Dilma liberou e continua liberando verba para que as obras tenham continuidade. Você poderia ligar para o atual prefeito, que é do seu partido, e pedir para continuar as obras. É inadmissível paralisar obras para tentar prejudicar adversário político. A população não merece isso. Todas as obras que seu governo deixará inacabadas eu concluirei. Isso é respeito com dinheiro público”, disse.

Jatene também recua ao ser confrontado sobre cultura

O segundo bloco começou com pergunta de Helder sobre a cultura. Ele quis saber sobre promessas de Jatene na área como o parque Soledade, Jardim das Palmas e Parque do Utinga. Jatene alegou que não cumpriu a promessa porque recebeu o Estado “quebrado”.

Também foi abordado o tema da saúde. Jatene quis saber sobre a participação do Estado na implantação das Unidades de Pronto Atendimento (Upas). “Queria saber quanto em real o senhor deu para construir a UPA de Ananindeua?”. Em resposta, Helder afirmou que a obra foi feita com repasse de recurso federal, sem um centavo do Estado, e que o custeio é dividido, sendo 50% oriundos do governo federal e os outros 50% divididos em partes igual entre Estado e município. “É obrigação. Não é favor colaborar com o custeio das UPAs”, completou Helder.

No terceiro bloco, Jatene voltou a falar do programa de escolas de tempo integral. Questionou a viabilidade da proposta de Helder, já que, segundo ele, para atender a todo o Estado, seria necessário construir uma escola a cada dez dias. “Escola de tempo de tempo integral é algo que a população está esperando”, disse Helder, explicando que serão construídas 50 novas escolas e as demais serão implantadas em unidades já existentes que passarão por adaptações. A meta é atender a 48 mil alunos. “Isso será uma revolução para a educação do Pará para que deixemos de ser o penúltimo colocado (no Índice de Desenvolvimento da Educação)”.

No último bloco, os candidatos tiveram dois minutos e meio para as considerações finais.

Jatene agradeceu a audiência e disse que o debate era uma “bela oportunidade para que as pessoas fizessem sua escolha”.
Helder também usou os minutos finais para agradecimentos e conclamou os eleitores a darem a ele uma oportunidade “para um governo diferente, próximo das pessoas e que governe para todas as regiões”. “Onde tiver Pará, meu governo vai estar”.

(Diário do Pará)

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