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Entender diferença entre interesse e aptidão

O coach (treinador) Márcio Micheli aconselha jovens e adultos a conhecer a atividade profissional da área de seu interesse, conhecer pessoas que trabalham nela. “Busque conhecer o que esse profissional faz, onde ele pode atuar, quem são as pessoas ben

O coach (treinador) Márcio Micheli aconselha jovens e adultos a conhecer a atividade profissional da área de seu interesse, conhecer pessoas que trabalham nela. “Busque conhecer o que esse profissional faz, onde ele pode atuar, quem são as pessoas beneficiadas pelo trabalho dele, em que área a atividade o que ele faz vai impactar.”

Para Micheli, os estudantes precisam ficar atentos aos critérios usados no momento da escolha. Ele lembra que muitas pessoas optam por uma profissão levando em consideração o interesse econômico, e não a aptidão. “É comum ver filho de médico querendo fazer medicina porque viu as recompensas que os pais obtiveram, achou interessante, e então desistiu de descobrir sua aptidão e foi fazer o que era interessante”.

Por isso, descobrir a vocação pela aptidão é muito difícil, porque quando a pessoa chega à idade de fazer a escolha, o que é interessante já é muito forte, acrescentou Micheli. “E o que é interessante é ganhar dinheiro. Aptidão é fazer o que você gosta.”
Uma vez escolhida a profissão, o doutor em educação Silvio Bock, que defendeu tese em orientação vocacional, destaca que o estudante não deve pensar que esta é uma escolha definitiva e sem possibilidade de mudança. “Pensar a profissão [como se fosse] para o resto da vida é pensar que não há história, que a economia será sempre a mesma, que o jeito de ser será sempre o mesmo”.

Bock lembra que as pessoas mudam muito em função da realidade, da vivência. “O estudante não está definindo o resto da sua vida, está definindo o ponto de partida do resto da sua vida”, ressalta o educador, ao falar das escolhas para o Enem.

FAMÍLIA
A participação e orientação da família também é defendida pelos especialistas. De acordo com Silvio Bock, os pais precisam encontrar um meio de orientar sem pressionar.

“Os pais têm todo o direito de colocar suas posições e, se possível, fazer isso de forma dialogada. Se têm preferência quanto à escolha profissional do filho, devem expor sua opinião, não esperando que ele obedeça cegamente, mas que tenha mais elementos para refletir e até refutar a posição do pai”.

A opinião é compartilhada pela psicóloga Gilvanise Gulicz. Para ela, é importante os pais encontrarem o meio termo para ajudar o filho, sem impor uma profissão a ele e sem abandoná-lo para que escolha sozinho.

(Agência Brasil)

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