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Helder defende a autonomia do Estado

Resgatar e fazer respeitar, em sua plenitude, a autonomia do Pará como ente federativo. Este foi um compromisso assumido ontem, em tom incisivo e classificado por ele como “questão de honra”, pelo candidato da coligação Todos pelo Pará ao Governo do Estad

Resgatar e fazer respeitar, em sua plenitude, a autonomia do Pará como ente federativo. Este foi um compromisso assumido ontem, em tom incisivo e classificado por ele como “questão de honra”, pelo candidato da coligação Todos pelo Pará ao Governo do Estado, Helder Barbalho (PMDB). Sob aplausos dos empresários que lotaram o auditório Albano Franco, da Federação das Indústrias, Helder disse que o Pará tem sido tratado hoje como simples almoxarifado pelos Estados mais desenvolvidos do Sul e do Sudeste do país.

O candidato do PMDB participou ontem, por cerca de duas horas, do seminário promovido em Belém pelo Valor Econômico com os dois principais candidatos ao governo do Estado. O encontro foi aberto no início da tarde com a presença do candidato à reeleição Simão Jatene. Helder Barbalho deixou claro, em repetidas citações, que a postura de submissão do Pará vai chegar ao fim se ele for eleito governador. “É bom que o Brasil fique sabendo pelas páginas do Valor Econômico. No meu governo, se eleito for, nós não vamos submeter, sob nenhuma hipótese, a agenda do desenvolvimento econômico do Pará às conveniências de grupos, por mais poderosos que possam ser, nem aos interesses de outros Estados e de outras regiões, quando não de outros países”, acrescentou.

A declaração de Helder foi feita quando entraram em debate a temática ambiental e os riscos de conflitos como possíveis desdobramentos dos grandes empreendimentos econômicos. Entre estes, foram lembrados as hidrelétricas e os projetos minerais e as relações quase sempre pouco harmoniosas que eles costumam estabelecer com as populações das regiões afetadas, principalmente povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos. O candidato deixou claro que o governo do Estado buscará, através do diálogo, um ponto de equilíbrio para garantir os direitos dos contingentes populacionais atingidos, mas sem abrir mão da agenda desenvolvimentista.

O candidato chamou a atenção, a propósito, para dois fatos que evidenciam as relações desiguais de troca que hoje penalizam imensamente o Pará. Um, cujo efeito foi classificado por como “dramático”, é o prejuízo financeiro causado ao Estado pela Lei Kandir, que desonerou as exportações. Desde que foi editada, em 1996, disse Helder Barbalho, a Lei Kandir já acarretou ao Pará perdas líquidas reais superiores a R$ 15 bilhões.

O outro fato foi presenciado por ele em sua mais recente viagem ao sul e sudeste do Pará. Entre Marabá e Parauapebas, teve oportunidade de observar as obras de duplicação da Estrada de Ferro Carajás, que, depois de ampliada, vai transportar por ano mais de 200 milhões de toneladas de minério de ferro para o porto de Ponta da Madeira, em São Luís do Maranhão. Enquanto isso – lembrou –, o Pará não conseguiu até hoje viabilizar nem mesmo a siderúrgica Alpa, cuja construção em Marabá foi dada há apenas cinco anos como fato consumado.

SUBSÍDIOS

O presidente da Fiepa, José Conrado Azevedo Santos, considerou “positivo” o resultado do encontro e se mostrou convicto de que ele trouxe subsídios importantes para balizar, no futuro próximo, o desenvolvimento econômico do Estado.

(Diário do Pará)

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