Alunos protestam contra Pioneiro por causa de lama

Cerca de 300 alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental São Vicente, no bairro Atalaia, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, estão padecendo com as péssimas condições da rua onde está localizada a instituição. Para entrar no colégio, os estudantes de idade entre os 7 a 14 anos são obrigados a passar por poças de água, que praticamente ocupam toda a largura da pista.

Na manhã de ontem, os funcionários, pais e alunos se reuniram na porta da escola em uma assembleia para discutir e protestar sobre as precárias condições da rua Santa Marta, a qual os estudantes são obrigados a trafegar diariamente para poder entrar na instituição de ensino. “Hoje nós reunimos mais de 60 pessoas aqui para chamar atenção do poder público. A situação da rua de nossa escola tá muito complicada”, desabafou o diretor, Adnelson Araújo. Com a manifestação, as aulas nos três períodos foram suspensas.

A direção da escola procurou a Prefeitura de Ananindeua para denunciar o caso vivido pelos educadores e alunos, mas até o momento nenhuma providência concreta foi tomada pelo prefeito Manoel Pioneiro para a melhoria da rua.

Além dos alunos serem obrigados a pisar no molhado todas as vezes que vão pra aula, os veículos que trafegam pela via fazem o desvio por cima do que era pra ser uma calçada, onde praticamente os carros e motos passam encostados no muro da escola. A poça de água já causou até acidentes entre os alunos.

O mototaxista Rafael Dias passa diariamente pela via e falou das dificuldades enfrentadas por quem trafega pelo local. “Quando não chove já é ruim, imagina a situação nos dias de chuvas, fica um caos. Nós que somos obrigados a conviver com isso todos os dias, não sabemos mais o que fazer”.

A poça de água não é o único problema da rua Santa Marta. O abandono do prefeito Pioneiro vai além: o mato e os buracos também seguem ao longo da pista.

A reportagem procurou a Secretaria de Saneamento de Ananindeua, por meio de sua assessoria de imprensa, mas até o fechamento da edição, o DIÁRIO não obteve retorno do órgão sobre os problemas apontados.

(Diário do Pará)