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Belém dá as costas para o turismo

Parada quase obrigatória para o turista que chega a Belém, independente do motivo da viagem, o mercado do Ver-o-Peso ainda deixa a desejar quando o quesito é a limpeza. Famoso em quase todo o Brasil pelas peculiaridades e pela beleza da baía que o emoldur

Parada quase obrigatória para o turista que chega a Belém, independente do motivo da viagem, o mercado do Ver-o-Peso ainda deixa a desejar quando o quesito é a limpeza. Famoso em quase todo o Brasil pelas peculiaridades e pela beleza da baía que o emoldura, o potencial turístico da feira é inegável, porém, ainda pouco aproveitado.

Ainda que a perspectiva seja a de que 52% dos turistas que vêm à capital paraense para participar do Círio de Nazaré permaneceriam mais tempo na cidade se tivessem conhecimento prévio dos atrativos, alguns pontos turísticos importantes de Belém não aparentam estar prontos para atrair os visitantes.

Alvo de visita dos turistas ao longo de todo o ano, o ponto turístico mais famoso da capital não deixa a desejar pelas frutas diferenciadas, ervas e banhos de cheiro e artesanatos, mas pode decepcionar pela presença constante de restos de alimentos e cascas de castanha pelo chão.

Em Belém pela primeira vez, a eletricista paranaense Kátia Zielasko se encantou pelo artesanato exposto à beira da Baía do Guajará, mas também não pode deixar de reparar no lixo acumulado de forma desordenada. “Quando eu soube que vinha pra cá, já quis vir no Ver-o-Peso. Mas fiquei um pouco assustada quando vi que algumas coisas são jogadas todas no chão”, atenta. “Eu gostei bastante, gostei da cidade, mas acho que um ponto turístico desse porte poderia ser melhor organizado pra não acabar afastando um pouco o turista”.

Parte do cenário do mercado, o histórico prédio do Solar da Beira é o exemplo mais claro do potencial turístico desperdiçado. Ainda convidativo pela beleza, apesar das paredes externas descascadas, as condições da parte interna do casarão são as mais preocupantes. Tendo o piso histórico escondido pela sujeira, o odor de urina incomoda logo na entrada. Na parte de cima, percorridas as imponentes escadarias de ferro, o grande salão é usado exclusivamente para depósito de contêineres de lixo. Mesmo que possibilitando a visão privilegiada em 360º dos arredores do mercado através dos inúmeros janelões, o potencial de visitação é completamente ignorado.

No caminho de quem se dirige ao mercado, duas praças também parecem agonizar. Marcada pelo coreto de ferro central, a Praça General Magalhães – conhecida anteriormente como Doca do Reduto - não é apenas repleta de lixo, como também servia de pasto para um cavalo na manhã de ontem.

Também próxima ao órgão de promoção de turismo do Estado, a Praça Waldemar Henrique foi projetada para abrigar programações culturais. Hoje, porém, o que se vê no entorno da arquibancada e do palco fixo é muito lixo. Um dos poucos disponíveis em Belém, o banheiro público instalado no local do mesmo jeito é tomado pela sujeira.

LEIA MAIS:

Uma paisagem convidativa e apenas isso!

(Diário do Pará)

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