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Paciente com doença rara sofre com atendimento

Após descobrir ser portador de uma doença rara, o encarregado Edson Tavares, de 43 anos, procurou ajuda médica no Pronto-Socorro Municipal do Guamá no último dia 3. Porém, no lugar de tratamento adequado, ele alega que ficou em um isolamento sem as mínima

Após descobrir ser portador de uma doença rara, o encarregado Edson Tavares, de 43 anos, procurou ajuda médica no Pronto-Socorro Municipal do Guamá no último dia 3. Porém, no lugar de tratamento adequado, ele alega que ficou em um isolamento sem as mínimas condições de permanência e teve uma piora em seu quadro clínico. Seus familiares procuraram a Defensoria Pública do Estado para conseguir um leito. Mesmo sendo transferido para a Santa Casa, o paciente diz que aguarda ser encaminhado para outro Estado, já que foram informados que no Pará não há nenhum hospital apto a fazer o tratamento específico.

Há um mês, Edson Tavares começou a sentir algumas mudanças em sua pele. Por meio de uma biópsia de pele, ou seja, extração de uma pequena amostra do tecido para análise, o paciente foi diagnosticado com uma doença rara, chamada pênfigo vulgar. A principal característica da enfermidade é o aparecimento de bolhas na pele. Com uma evolução em seu quadro, e por não ter plano de assistência médica, Edson procurou o Pront- Socorro do Guamá, onde deu início a uma luta por leito e tratamento.

“No PSM, eles colocaram ele em uma sala de isolamento, devido à doença ser autoimune. Mas a sala não servia para nada, pois além de ter uma porta totalmente quebrada, ficava de frente para o necrotério do hospital e não tinha ar-condicionado e nem mesmo ventilador. Com o calor, a pele dele ficou mais irritada. As bolhas começaram a piorar e arder. Como o PSM não tem estrutura e nem tratamento, além de estar naquele lugar horrível, pedimos um leito em outro hospital, e não tinha. Ficamos inconformados com a situação e procuramos ajuda da Defensoria Pública no dia 8 e no dia 9 ele foi transferido para a Santa Casa”, contou Aline Sousa Pereira, prima de Edson.

Ela alega que, apesar do auxílio jurídico, o paciente está na triagem e fez apenas os primeiros exames de um tratamento adequado. Segundo os familiares, nem a Santa Casa e nem outro hospital do Pará oferece o acompanhamento especializado que o paciente precisa. “Os médicos disseram que aqui não tem o tratamento especializado para a doença. Até hoje (ontem), eles só coletaram o sangue e passaram antibióticos. Estamos correndo contra o tempo, pois essa doença vai degenerando a pele. O organismo dele não reage a alguns tipos de medicamentos e por isso, precisamos de ajuda”, comentou a Aline. “Depois que recebermos o laudo, vamos novamente à Defensoria para que ele seja encaminhado para fazer o tratamento em outro Estado”.

LEIA MAIS:

Defensoria pode acionar de novo Estado

(Diário do Pará)

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