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Moradores reclamam de podagem

Moradores da avenida 25 de Setembro estão revoltados com a poda das árvores do canteiro da via. Coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma), a ação teve início no dia 25 de agosto e atingirá toda a extensão da rua. Em alguns cas

Moradores da avenida 25 de Setembro estão revoltados com a poda das árvores do canteiro da via. Coordenada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Belém (Semma), a ação teve início no dia 25 de agosto e atingirá toda a extensão da rua. Em alguns casos, as árvores ficaram totalmente desgalhadas, enquanto que outras tiveram metade das copas cortadas.

A medida gerou revolta em quem mora no local e já se acostumou com a presença e a sombra vinda das árvores. A arborização é a maior marca da avenida 25 de Setembro, conhecida em Belém pela grande quantidade de vegetação ao longo de sua extensão.
Iranilde Bezerra mora na via há 36 anos e, assim como muitos moradores, plantou grande parte das árvores que, hoje, sombreiam a 25 de Setembro. Ela afirma que não se conforma com a derrubada das plantas por considerar que houve excesso na poda. “Podar é uma coisa, cortar é outra. Tem árvore derrubada até o tronco, é um exagero. Se eu não reclamasse, ontem, iam cortar até a palmeira”, reclama a moradora.

CALOR

O aumento do calor é uma das principais consequências da ação da Semma, uma vez que a retirada das copas facilita a penetração de raios solares no solo. O funcionário de uma lanchonete localizada na 25 de Setembro com a Angustura, trecho onde teve o maior corte de árvores, diz que os clientes reclamam constantemente do calor desde que a ação iniciou. “Os clientes reclamam todo dia do mormaço que antes da poda era amenizado pelo vento das árvores. Elas são o charme da 25”, lamenta Michel Colares, afirmando que em oito anos trabalhando no local nunca tinha visto cortes tão severos.

Segundo a Semma, a poda tem como objetivo retirar as ervas de passarinho que se acumulam nas árvores e os galhos que estão caindo sobre a fiação elétrica. Além disso, segundo a Semma, trata-se de uma via com pouca iluminação e que, devido à escuridão, vinha facilitando a ação de bandidos.

De acordo com Simone Brito, diretora do Departamento de Áreas Verdes Públicas da Semma, os técnicos fizeram um mapeamento de todas as árvores com a identificação das mais críticas. Nestas, foi necessário realizar podas mais drásticas, em geral são árvores tomadas de ervas, principalmente as castanholas. “As ervas têm que ser retiradas porque elas sugam os galhos, secam e depois caem, causando risco à segurança da população”, justifica Simone. A Semma garante que as copas serão formadas em três meses.

(Diário do Pará)

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