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Com buracos e sem asfalto, trafegar é um desafio

Quem precisa trafegar na Grande Belém encontra desafios nas avenidas e ruas, além da má conduta de muitos motoristas, problemas de sinalização, entre outros. Buracos, pedras, lixo, falta de asfalto em vias de grande circulação... Tudo colabora não somente

Quem precisa trafegar na Grande Belém encontra desafios nas avenidas e ruas, além da má conduta de muitos motoristas, problemas de sinalização, entre outros. Buracos, pedras, lixo, falta de asfalto em vias de grande circulação... Tudo colabora não somente para problemas mecânicos nos veículos, mas também para a demora no tráfego e ainda para o alto número de acidentes e colisões que interditam trechos de vias diariamente.

Um dos principais problemas são os buracos, que já viraram uma triste rotina na capital paraense e Região Metropolitana. Na rua Henrique Gurjão com travessa Piedade, bairro do Umarizal, por exemplo, um buraco há dias atrapalha quem tem que passar pelo trecho.

Os condutores são obrigados a fazer um verdadeiro malabarismo para evitar algum dano ou acidente. Revoltados com a situação, moradores da área colocaram um pedaço de madeira para sinalizar a falha na pista. No entanto, veículos grandes que devem passar no trecho tem que parar, retirar o objeto e retomar o caminho.

Na Henrique Gurjão, moradores e passantes aguardam melhorias na via, que segue com o buraco aberto atrapalhando o tráfego de veículos. Foto: Cezar Magalhães/DOL.

Próximo dali, na travessa Campos Sales, próxima à General Gurjão, o que se vê é a mesma situação: uma verdadeira cratera aberta no bairro do Comércio, região central de Belém. Segundo os moradores, mal se fecham os antigos, novos buracos já se instalam naquela rua.

Para chamar a atenção das autoridades contra esses problemas, moradores recorrem à criatividade. Na passagem São Pedro, ao lado do Hospital Metropolitano, em Ananindeua, por exemplo, até mesmo um sofá verde-limão foi utilizado para, mais que sinalizar, reivindicar melhorias na via. Segundo os moradores, o trecho estaria deste modo há semanas.

Somente este ano, inúmeros outros buracos já surgiram em Belém: na avenida Nazaré, Aristides Lobo, 14 de março, Arthur Bernardes, além da avenida Almirante Barroso, na qual foi aberta uma cratera em abril, próxima à pista expressa da via, que demorou dias para ser fechada. Para quem sofre com esses transtornos, a previsão não é animadora: segundo especialistas, é grande a possibilidade de mais buracos e mesmo crateras surgirem nas vias públicas.

Outro problema comum em algumas ruas da Grande Belém é a falta ou precariedade do asfalto, que causa ondulações, como em trechos da rodovia Arthur Bernardes, ou mesmo riscos de derrapagens e perda de controle de veículos.

Síntese do descaso com as condções das vias públicas, até mesmo um sofá pode ser colocado em um buraco aberto na rua enquanto os moradores aguardam reformas no local. Foto: Daniel Costa.

Até mesmo em avenidas de grande circulação, como na avenida José Malcher, próxima a Dr. Moraes, o asfalto é escasso e oferece riscos não somente aos condutores, como também aos pedestres, ciclistas e motociclistas que passam na área.

Situação precária virou piada

As péssimas condições das vias de Belém, em especial as crateras que se multiplicam, provocam piadas e comentários curiosos sobre a situação que condutores, ciclistas, motociclistas e pedestres enfrentam diariamente.

Rir para não chorar: os buracos que surgem na cidade, em especial a cratera aberta na Almirante Barroso após boa parte do asfalto ceder em abril, rendeu vários memes e piadas. Foto: Reprodução.

Para citar somente um exemplo, durante a semana em que o buraco na avenida Almirante Barroso surgiu atrapalhando o trânsito, inúmeros memes e piadas foram criados. Além disso, o trocadilho cômico de que "a cidade está indo para o buraco" também serviu e serve até hoje como reflexão para a atual condição das ruas e avenidas da caital paraense.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informou que sete equipes de manutenção viária percorrem diariamente a cidade em trechos pré-determinados.

Segundo a Sesan, são utilizados todos os dias mais de 120 toneladas de massa asfáltica nesta operação denominada “tapa-buraco”.

Sobre os trechos mostrados na reportagem, como na travessa Campos Sales, próximo a General Gurjão, a secretaria Sesan esclareceu que já está com uma equipe trabalhando no local. Já na rua Henrique Gurjão, uma equipe técnica seria encaminhada para verificar a situação e providenciar os reparos necessários.

(Enderson Oliveira/DOL)

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