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Meningite preocupa moradores da Guanabara

Com dois casos de meningite registrados no curto período de dez dias, moradores do bairro da Guanabara, em Ananindeua, não escondem a preocupação com novas infecções pela doença. Às proximidades das escolas onde foram registrados os casos, não é raro enco

Com dois casos de meningite registrados no curto período de dez dias, moradores do bairro da Guanabara, em Ananindeua, não escondem a preocupação com novas infecções pela doença. Às proximidades das escolas onde foram registrados os casos, não é raro encontrar pessoas especulando sobre os riscos e as formas de se prevenir.

Moradora do bairro e mãe de um aluno da Unidade de Educação Infantil (UEI) Irmã Nair Bezerra, onde estuda a criança de cinco anos de idade que está internada em um hospital particular em decorrência da forma viral da doença, a feirante Kárida do Nascimento não precisou pensar muito para decidir que o filho ficaria em casa na manhã de ontem.

“Nem trouxe ele pra creche hoje (ontem). Eu fiquei sabendo ontem (segunda-feira) mesmo desse segundo caso e decidi que ele não vai vir enquanto não decidirem isso direito”, adiantou. “Disseram que a secretaria liberou, mas só apareceram seis alunos hoje (ontem). Eu não vou levar. Não dá para correr esse risco”.

Sem que nenhuma informação mais detalhada sobre o caso tenha sido repassada aos pais, Kárida já pensa na possibilidade de vacinar o filho pela rede privada de saúde. “Eu vou levar logo ele pra tomar vacina na rede privada mesmo”, anuncia, ao comentar que o próprio filho já teme contrair a doença. “Ele tem cinco anos, mas já entende, fica com medo”.

Ainda que não tenha filhos, a comerciante Fabiele Cecim, que trabalha no mercado vizinho à creche, se preocupa com a própria saúde. “Muitas mães estão falando disso. Elas passam por aqui e comentam. Tão dizendo que vão disponibilizar vacina só pros professores”, comentou. “O que a gente ouve é que muita gente que teve contato com o menino que morreu já teve que tomar remédio. Tinham que dar uma orientação melhor pra gente, porque a gente fica sem saber”.

O menino ao qual Fabiele se refere foi a primeira vítima da doença, logo no início do mês. Aluno da Escola Municipal Senador Álvaro Adolfo, localizada também na Guanabara, o adolescente de 15 anos morreu após ser internado no Hospital Universitário Barros Barreto com um quadro já avançado de meningite meningocócica.

ORIENTAÇÕES

Das orientações recebidas já há bastante tempo, o professor Genuíno Melo lembra apenas que deve evitar ambientes abafados. “A gente fica apreensivo. É uma doença que é muito fácil de transmitir. Esse já foi o segundo caso, né?”, considera, ao reparar os filhos Graziele e Gerônimo, de oito e sete anos. “O pouco que eu sei é que não deve ficar em lugares abafados. Tem que deixar a casa arejar. Já comecei a fazer mais isso. A gente fica preocupado porque tem filho pequeno”.

Sem grande movimentação além das poucas crianças que brincavam na quadra da UEI Irmã Nair Bezerra, na manhã de ontem, funcionários informaram que a diretora estava em reunião na Secretaria de Saúde de Ananindeua. Já na Escola Senador Álvaro Adolfo, a movimentação já era bem mais intensa.

No segundo dia de funcionamento da escola após o período de uma semana em que passou fechada, a diretora Martha Montoril reforçou que todos os procedimentos necessários já foram tomados no local. “Fizemos o que era preciso. Podem ficar despreocupados. A secretaria de saúde veio até a escola, visitou tudo e higienizamos tudo”, garantiu, ao confirmar que, ainda assim, muitos alunos ainda não voltaram às aulas. “A volta dos alunos ainda está bem lenta: 60% dos alunos apenas vieram. Muitos estão com medo. Alguns professores também não estão vindo”.

Em nota, a Secretaria de Saúde de Ananindeua informou que “não há foco de meningite no município nem se trata de surto da doença” e que “está seguindo todas as medidas que regem o protocolo do Ministério da Saúde”. A nota diz ainda que a família da criança já foi visitada, assim como a escola onde estuda o irmão da criança internada.

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(Diário do Pará)

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