A BR-155 segue interditada no trecho entre Redenção e Marabá, sudeste paraense, na manhã desta quarta-feira (13). A interdição foi motivada pela revolta de membros do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra após a morte de Maria Paciência Santos, 59 anos, na última terça-feira (12).
Com a interdição, quem tentava sair ou chegar a Marabá não consegue trafegar na área. Algumas pessoas ainda tentam passar no trecho, o que motiva o congestionamento de cerca de dois quilômetros nos dois sentidos da rodovia. Nem mesmo pacientes que seguiam para o Hospital de Marabá para fazer hemodiálise e outros tipos de tratamento de saúde conseguiram passar pelos manifestantes do MST.
Alguns condutores de veículos particulares estão buscando rotas alternativas. Uma delas seria pela Vila Sororó, através da qual é possível chega a Parauapebas. Já caminhoneiros estão optando por ficar, além da Sororó, na Vila da Banana, anterior ao trecho interditado.
Já quem segue de ônibus de Belém ou outras cidades e passam Marabá, estão sendo deixados na rodoviária da cidade. Muitos passageiros reclamam da situação, já seguem sem previsão de saída do terminal.
Está marcada para 13h uma reunião entre representantes do MST e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), na Superintendência do instituto. A negociação pode dar fim à interdição da BR-155.
O caso
Segundo testemunhas, um caminhoneiro tentou furar o bloqueio na rodovia BR-155 e acabou matando Maria Paciência Santos, 59 anos. Revoltados, os integrantes do MST teriam amarrado ele em uma mata e ameaçaram queimar o veículo e a carga.
Após as cenas de violência na tarde de terça-feira (12), a interdição na via segue de forma pacífica na manhã desta quarta-feira.
Veja a reportagem da RBA TV sobre a interdição:
(DOL, com informações de Welinton Moreira/ Diário do Pará / Sucursal Marabá)
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