Devido ao número alarmante da criminalidade nos coletivos, durante a reunião, os rodoviários entregaram um documento ao secretário solicitando que a Segup tome medidas para amenizar o índice de criminalidade. Eles pediram que: seja feita blitz nos fins das linhas de ônibus localizadas nos pontos mais críticos da cidade; contato direto com a Polícia Militar; que o policiamento ostensivo fique atento aos sinais luminosos dos ônibus assim que os motoristas suspeitarem de alguns passageiros.
Além disso, eles exigiram a presença da PM em locais estratégicos, onde o índice de criminalidade é maior, através de rondas ostensivas em pontos como a Estrada Nova, Icuí Guajará, Jurunas, Terra Firme e outros bairros considerados mais perigosos. “Nós queremos mais segurança do Estado. Não queremos que os Boletins de Ocorrência (B.O) sejam arquivados, pedimos que a polícia investigue. Pedimos que eles façam abordagem dentro dos coletivos e deem uma resposta para a sociedade”, disse Huellen Ferreira, presidente do Sitram.
Na pauta de reivindicação, os trabalhadores pediram que a Segup solicite que as empresas de ônibus forneçam as imagens dos assaltos para ajudar nas investigações policiais. “Vamos fazer um acompanhamento constante para diminuir o número de ocorrências. Hoje (ontem) vamos notificar as empresas para que forneçam as imagens dos ônibus à polícia”, prometeu o Luiz
Fernandes.
Conforme a Segup, as obras da Unidade de Policiamento do Icuí Guajará vão iniciar até a próxima sexta-feira. O secretário também informou que 40 delegados já foram nomeados para reforçar o policiamento na capital. Porém, os rodoviários questionaram que o governo já havia prometido efetivo de 24 horas em todas as instalações e estações de uma Unidade Integrada Pro Paz, no fim da linha do Icuí, mas a promessa até hoje não foi cumprida.
Na quinta-feira passada, motoristas e cobradores das linhas Icuí/Ver-o-Peso, Curuçambá e 40 Horas interditaram os dois sentidos da BR-316. Mesmo com os envolvidos no latrocínio presos, a sensação de insegurança dos profissionais que trabalham nos coletivos e dos usuários persiste.
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(Diário do Pará)
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