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Manifestantes cobram soluções para a PA-252

Piçarra, buracos, lama e poeira. Esta é a situação da PA-252 no perímetro que vai do município do Acará a Moju, no nordeste do Estado. Ontem, moradores das comunidades ao longo da estrada interditaram a PA-150, no trevo com a PA - 252, para cobrar do pode

Piçarra, buracos, lama e poeira. Esta é a situação da PA-252 no perímetro que vai do município do Acará a Moju, no nordeste do Estado. Ontem, moradores das comunidades ao longo da estrada interditaram a PA-150, no trevo com a PA - 252, para cobrar do poder público solução para os problemas da área.

A obstrução da via iniciou por volta das 7h e terminou no fim da tarde, depois que um grupo de representantes da prefeitura de Moju negociou com os manifestantes, já que nenhum representante do governo do Estado compareceu ao local. A prefeitura se comprometeu em, até o próximo dia 10, intermediar uma audiência entre a comunidade e o governo estadual.

Com a queda de um trecho da ponte que corta o Rio Moju, no quilômetro 48 da Alça Viária, no município de Moju, a PA-252 se tornou uma das principais rotas alternativas dos motoristas que seguem em direção ao nordeste paraense.

Com veículos pesados, como carretas e caminhões, trafegando constantemente pela via, a manutenção da pista piorou. Os dois sentidos da PA-150 foram bloqueados pelos manifestantes, assim como o acesso da PA-252. Uma longa fila de carros se formou nas duas vias. “Há anos que a gente vem brigando pelo asfaltamento dessa rodovia. O governo só fala em manutenção e nada de o asfalto chegar até a gente”, diz o agricultor Antônio Luiz Silva, 52 anos.

O autônomo Valter da Silva, 23 anos, mora no quilômetro 16 da PA-252. Para ele, que precisa usar motocicleta para atravessar a via, a situação da pista causa transtornos que poderiam ser evitados. “Há muito tempo que essa pista tá assim e ninguém dá jeito. Quando faz sol, a gente sofre por causa da poeira e, quando chove, não passa ninguém por causa da lama”, fala.

Segundo Valter, os perigos da estrada são maiores à noite. “Não tem iluminação e a gente precisa dirigir muito devagar, a gente fica muito exposto a assalto. Como tão passando carretas e caminhões direto, eles ficam muito visados”.

FLUXO

O grande fluxo de caminhões e carretas tirou o sossego de moradores como a aposentada Maria Miyon, 63 anos. “Essa rodovia não tem estrutura para suportar tantos veículos pesados. A poeira aqui é horrível e ninguém faz nada pela gente. Vivemos esquecidos”, diz a moradora do quilômetro 25.

Para Maria, não há motivos para as obras de recuperação da pista não terem começado. “A gente vive aqui faz tempo esperando que o governo faça alguma coisa, mas até agora a gente só vê eles fazendo pequenos reparos que não resolvem o problema”, lamenta.

O agente comunitário de saúde Eudy Júnior, 30 anos, afirma que abaixo-assinados e cobranças já foram feitas formalmente sem que houvesse resposta por parte do governo. “Infelizmente, só procuram a gente em tempo de política. Nós não queríamos estar fechando as pistas e causando transtornos, mas infelizmente a gente não teve outra alternativa. Foi a forma que a gente encontrou de pressionar por melhorarias para as nossas comunidades”, explica.

O DIÁRIO entrou em contato com a Secretaria de Estado de Transportes (Setran), mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

(Diário do Pará)

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