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Pedido de duplicação da BR-316 ganha reforço

A notícia divulgada pelo DIÁRIO no último domingo, confirmando que será duplicado o trecho da BR-316 compreendido entre o quilômetro 67, em Castanhal, até o quilômetro 112, em Santa Maria, na entrada do balneário de Salinópolis, animou as entidades l

A notícia divulgada pelo DIÁRIO no último domingo, confirmando que será duplicado o trecho da BR-316 compreendido entre o quilômetro 67, em Castanhal, até o quilômetro 112, em Santa Maria, na entrada do balneário de Salinópolis, animou as entidades ligadas ao setor de hotéis, restaurantes e indústrias do Estado do Pará. Em avaliações preliminares, a perspectiva é de aumento no volume de negócios para os setores afetados pela decisão do Ministério dos Transportes - provocado recentemente pelo senador Jader Barbalho (PMDB), que enviou requerimento ao órgão pedindo informações sobre o assunto e dele recebeu, em forma de ofício, a resposta positiva na semana passada.

“É uma decisão que deve afetar positivamente os investimentos previstos para o entorno no trecho citado, que carecem dessa duplicação. O polo cerâmico de Santa Maria deve sentir também os bons efeitos dessa medida. No entanto, a população do Pará precisa cobrar e insistir para que a duplicação seja levada até Capanema, que é alvo de projetos de infraestrutura que ainda não saíram do papel não unicamente, mas também por esse motivo”, avaliou o vice-presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) e ainda presidente do Conselho de Infraestrutura do mesmo órgão, José Maria Mendonça.

Para o diretor jurídico do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará, Fernando Soares, o impacto maior, em um primeiro momento, deve ser sentido pela Região Metropolitana de Belém. “Essa duplicação pode, sim, significar novos negócios, como a ampliação de restaurantes de beira de estrada, criação de motéis e pousadas. Isso no início. Dependendo do tempo que essa duplicação demandar, que nós esperamos que seja o mínimo possível, a tendência é esse volume de negócios aumentar. A entrada de Belém, Mosqueiro, Benevides e municípios do entorno devem ser os primeiros a sentir a diferença, principalmente nos meses de alta temporada, como julho e dezembro”, analisou.

Assinado pelo então ministro César Borges e encaminhado ao senador Jader Barbalho por intermédio da Secretaria Geral do Senado, o ofício de resposta foi acompanhado de documento elaborado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e subscrito pelo seu diretor geral, Jorge Ernesto Pinto Fraxe. No expediente que preparou para o Ministério dos Transportes, a título de esclarecimentos devidos ao senador, Fraxe assinalou que, após análise da demanda, feita pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa, houve delegação de competência à Superintendência Regional do Dnit nos Estados do Pará e Amapá para condução dos trabalhos referentes ao assunto.

Ainda de acordo com o diretor geral do Dnit, o projeto, apresentado pela contratada Maia Melo Engenharia, já foi analisado, devendo a respectiva portaria de aprovação ser publicada em curto prazo.

O orçamento estimado da duplicação, segundo informou o departamento, é de R$ 74,6 milhões, pendente ainda a emissão de licença prévia pelo órgão ambiental estadual – a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) – para viabilizar a licitação das obras.

FAEPA: DUPLICAÇÃO TRARÁ DESENVOLVIMENTO

A ideia do senador Jader Barbalho de prolongar a duplicação da BR-316 entre trevo de Santa Maria até Capanema foi elogiada também pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará , Carlos Xavier. Para o presidente da Faepa, a proposta trará desenvolvimento social e econômico para a região.

“Essa extensão do projeto de duplicação de salinas é de uma inteligência e de uma capacidade surpreendentes. Com isso, teremos uma expansão das atividades econômicas, como a extração do óleo de palma e um avanço na agropecuária. Ter essa visão do Estado é ter a capacidade e competência de quem já governou o Pará por duas vezes”, afirmou Xavier.

A geração de emprego e renda será mais intensa a partir dessa continuidade do projeto, disse o presidente. Xavier afirmou ainda que importantes meios de interligação serão implantados com a duplicação. “Acontecerá a implantação de ferrovias interligando o Porto de Tijoca, em Curuçá, e se possibilitará a abertura de hidrovias”, afirmou.

Para Xavier, a sociedade será beneficiada como um todo pelo projeto, que fortalecerá as bases econômicas e a capacidade produtiva e de escoamento. “Um projeto como esse deve ser aplaudido por todos nós”, acrescentou.

(Diário do Pará)

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