A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) puniu sete empresas de ônibus da Região Metropolitana que apresentavam irregularidades. Duas tiveram ônibus lacrados e impedidos de rodar, quatro foram totalmente suspensas das operações pelos próximos 60 dias e uma delas perdeu três de suas cinco linhas.
Estas suspensões e cassações fazem parte da Operação Corujão, que vem sendo realizada desde 2013. De acordo com a Semob, o objetivo é fazer um raio-x da situação dos ônibus.
SUSPENSAS
As empresas totalmente suspensas de operar pelos próximos 60 dias são: Expresso Michele (linhas Benevides - Presidente Vargas, Benevides São Brás e Benevides Pátio Belém), Alternativa (linhas Itaiteua/Outeiro São Brás), Viaje Bem (Mosqueiro - São Brás) e Via Urbana (Castanheira - Presidente Vargas). Nelas foram encontradas diversas irregularidades técnicas quanto à qualidade da frota, acúmulo de infrações e muitas pendências administrativas e financeiras junto à Semob.
“Elas estavam ferindo vários artigos do regulamento de transporte e não houve outra alternativa senão suspendê-las, para que só retornem a operar se vierem a se regularizar”, justifica Maisa Tobias, superintendente da Semob.
As linhas foram temporariamente assumidas por ônibus das empresas Aerobus, Via Norte e Belém-Rio, sem ônus ao serviço prestado à população, garante a Semob.
PERDA DE LINHAS
Pelos mesmos motivos, a empresa Perpétuo Socorro perdeu duas linhas, a Presidente Vargas e Marex Ver-o-Peso, que passaram a ser administradas pela Viação Rio Guamá. A empresa foi obrigada ainda a compartilhar a operação da Marex-Arsenal com outra empresa, a Monte Cristo.
A Perpétuo Socorro manteve exclusividade na operação apenas da linha Marex-Felipe Patroni.
LACRADAS
As empresas Vip e a Viação Princesa tiveram 29 ônibus lacrados por estarem totalmente fora dos padrões de qualidade e segurança exigidos pela Semob. Muitos veículos estavam em péssimo estado de conservação (em especial com pneus carecas, estofados danificados, motores e suspensão quebrados, com elevador para deficiente físico inativo, pára-brisas trincados, painéis danificados, etc), com documentação irregular e licenciamento vencido. “Geralmente quando está com o licenciamento atrasado é porque está com muita multa. Vamos puxar uma a uma”, diz Márcio Bello, coordenador de fiscalização de Transportes da Semob, à frente da operação.
As duas empresas terão 15 dias para regularizar a situação. Em caso de reincidência, diz a Semob, as empresas podem ser multadas novamente ou sofrer outras medidas administrativas, como a suspensão e a cassação definitiva.
(DOL com informações da Agência Belém)
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