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Ocorrências de assaltos aumentaram em julho

De pé ao lado do portão de um mercado de sua propriedade, o comerciante Wellington controla a entrada e saída dos clientes o dia inteiro, sempre passando cadeado na porta assim que alguém passa. A “medida de segurança” foi após assalto ocorrido no segundo

De pé ao lado do portão de um mercado de sua propriedade, o comerciante Wellington controla a entrada e saída dos clientes o dia inteiro, sempre passando cadeado na porta assim que alguém passa. A “medida de segurança” foi após assalto ocorrido no segundo domingo de julho no mercado localizado na Arthur Bernardes, na Pratinha I.

Clientes e funcionários foram rendidos e os criminosos levaram todo o dinheiro do caixa. Desde então, os assaltos têm se tornado comuns no trecho comercial da via, que só na última semana prejudicou quatro estabelecimentos.

A insegurança no trecho é conhecida por moradores e comerciantes, porém, segundo relatos dos populares, o problema piorou no mês de julho. “O policiamento aqui é zero. Os assaltos acontecem à luz do dia e, quando vamos atrás da polícia, ninguém aparece, nem no posto policial que temos aqui do lado, é o mesmo que nada”, disse.

Poucos dias depois, na quinta-feira passada, os assaltantes entraram numa farmácia que fica a apenas 10m de distância do negócio de Wellington. Os assaltantes renderam a atendente grávida de sete meses com uma arma por volta das 16h e levaram R$ 400 do caixa.
Para coibir novos assaltos, o dono do estabelecimento contratou outro funcionário para também controlar a entrada dos clientes.

“Já trabalhava com a porta trancada e só abria para os clientes, mas o assaltante aproveitou para entrar junto com eles e nos trancou nos fundos para levar todo o dinheiro do caixa”, disse uma funcionária, que reclama que no início do ano já havia sofrido assalto.

REGISTROS

Na última segunda-feira, 21, quatro dias depois, foi a vez de outro dois estabelecimentos comerciais. O assalto aconteceu no início da noite. Primeiro a dupla entrou no mercado da comerciante Izabel Correia e, em seguida, entrou na loja ao lado. “A gente vive sobressaltado porque vivem assaltando nesse trecho”, disse Izabel, que teve um prejuízo de R$150,00 em dinheiro e mais os aparelhos de recarga de celular.

De acordo com os comerciantes, a falta de policiamento é o principal fator para que os assaltos continuem acontecendo. “A gente tem que mudar a rotina do negócio para ter uma sensação de segurança. Mudei os horários para abrir e fechar o estabelecimento. Meus clientes reclamam, mas entendem eu ficar controlando a entrada e saída. Eles também se sentem inseguros nessa área”, disse
Wellington.

Populares reclamaram que na área também acontecem muitos roubos de celulares e assaltos a ônibus. “Todos os dias entram nos ônibus para assaltar. Eles sobem na parada em frente ao posto de saúde, levam tudo das vítimas e descem na parada seguinte. Depois tornam a fazer o mesmo”, disse um morador que não quis ser identificado.

SEGUP

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup).

(Diário do Pará)

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