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Usuários temem por desabamento de trapiche

Visivelmente apodrecidas pelo tempo, as tábuas afundam a cada pisada. Muito utilizado por passageiros e autônomos que descarregam açaí e outros produtos vindos da Região das Ilhas, o Porto da Palha têm preocupado pelas condições do trapiche que, segundo o

Visivelmente apodrecidas pelo tempo, as tábuas afundam a cada pisada. Muito utilizado por passageiros e autônomos que descarregam açaí e outros produtos vindos da Região das Ilhas, o Porto da Palha têm preocupado pelas condições do trapiche que, segundo os trabalhadores, chega a abrigar cerca de três mil pessoas que passam pelo local ao longo de todo o dia. Quem desembarca no porto teme que a estrutura de madeira desabe a qualquer momento.

Já torto na parte mais próxima da beira do rio, as toras de madeira que compõem o trapiche se movimentam junto com o caminhar dos que precisam descarregar mercadoria. Para evitar qualquer acidente, é preciso se certificar que a tábua está firme antes de apoiar todo o peso do corpo.

À medida que se pisa em um extremo de algumas tábuas, pode ser que a outra ponta se eleve, aumentando os riscos.
“A gente pisa aqui e alguém levanta lá na outra ponta”, brinca o missionário Elias Pereira, que utiliza muito o porto para se dirigir às ilhas. “Acaba sendo uma preocupação porque a gente vê que tá deteriorado e que essa situação já está se perpetuando. Mas a gente não sente tanto porque chega e já entra logo no barco”.

Para quem passa mais tempo sobre a estrutura para tentar vender a mercadoria que traz das ilhas, a situação é bem mais crítica. Morador da Ilha do Cumbu, Edir Brito trabalha há mais de 30 anos com a venda do açaí que retira na ilha e teme que algum acidente mais grave aconteça no porto. “Tá preocupante a situação aqui. Um pedaço aí já começou a arriar e quando vão resolver isso? Quando cair de vez?”, questiona. “Isso aqui tem que trocar tudo porque tá tudo podre aí por debaixo. Aqui também passa muita criança, idoso, sem falar que é muito arriscado pra quem trabalha aqui”.

MOVIMENTO

Pela perspectiva dos próprios trabalhadores, o Porto chega a abrigar cerca de três mil pacotes de farinha e cerca de duas mil cestas de açaí nas horas de maior movimento, geralmente no período da madrugada. Além de açaí e farinha, também são descarregados no porto produtos como botijões de gás de cozinha. “Se acontecer um desabamento aqui, pode acontecer algo pior. A gente fica preocupado”, revelou Ailton Souza, que também sobrevive da venda de açaí há 20 anos. “Aqui passa muita gente mesmo e a gente fica com medo de cair. Todo dia eu venho com dois, três peneiros de açaí, depende da safra”.

Em nota, a Prefeitura de Belém informou que “técnicos da Secretaria Municipal de Saneamento vão realizar uma visita ao local ainda hoje para iniciar a manutenção emergencial do trapiche do Porto da Palha” e que “só após este levantamento técnico será fechado o cronograma para o início da revitalização de toda a estrutura do trapiche”.

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