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Alagamentos castigam área no Marco

Buracos, alagamentos e população insatisfeita. É esta a situação de muitas ruas e passagens da chamada “Baixada do Marco”, região periférica de um dos bairros mais populosos de Belém. Cercada por canais, a área sofre com constantes enchentes em dias de ch

Buracos, alagamentos e população insatisfeita. É esta a situação de muitas ruas e passagens da chamada “Baixada do Marco”, região periférica de um dos bairros mais populosos de Belém. Cercada por canais, a área sofre com constantes enchentes em dias de chuva forte.

Sem um sistema de drenagem eficaz, algumas vias ficam alagadas mesmo com tempo bom. Para os moradores, a falta de saneamento básico é motivo de protesto e revolta.

Vilson Nascimento, 51 anos, morador da passagem Hortinha, revela que, em dias de tempestade, a enchente invade casas que estão em nível mais baixo. “Essa quantidade de lama acumulada na rua é tudo da última chuva. A situação que a gente vive é essa, muito buraco e nenhum saneamento”, critica.

Para vencer os obstáculos da via, os moradores improvisaram uma ponte de madeira na calçada para contornar a água. “Falam que depois que terminarem a macrodrenagem não vai mais ter alagamento, mas essa obra não sai nunca. A resposta que a gente pode dar é nas urnas das eleições mesmo”, observa Vilton.

Ainda na passagem Hortinha, entre Mariz e Barros e Mauriti, parte da chuva da última terça-feira encontrava-se empossada na rua. Sem escoamento, a água misturava-se ao lixo e exalava um cheiro forte. O padre René Casillas, 36 anos, considera um absurdo as condições de saneamento da rua. “Viver em Veneza ou aqui é a mesma coisa. Quando chove, fica todo mundo ilhado. O pior são as doenças que podem ser transmitidas por causa dessa sujeira”, ironizou o religioso.

A aposentada Juraci Silva, 78 anos, mora na passagem Acatauassu Nunes, entre Mariz e Barros e Timbó. Na rua, mesmo com o sol forte, um alagamento se estende por vários metros e impede o ir e vir de pedestres. “Tá tudo entupido e ainda aterraram a passagem da água. Não tem condições de a gente ficar assim, choveu faz horas e nada da rua secar”, comenta. Para Juraci, a situação da passagem expõe moradores a riscos que poderiam ser evitados. “Essa água suja é foco de doença de tudo que é tipo, sem contar a dengue”, pontua.

“Entra prefeito, sai prefeito, e ninguém faz nada aqui”

Manoel Rodrigues, 78 anos, diz que é um dos primeiros moradores a ocupar a Acatauassu Nunes e lamenta a situação da passagem. “Entra prefeito, sai prefeito, e ninguém faz nada aqui, pela gente. Fora esse aguaceiro, tem os buracos na pista que não dá pra ver porque tão debaixo d’água”, fala. Para Manoel, falta sensibilidade do poder público para resolver os problemas da área.

“Aqui a gente vive só de promessas, mas até agora estamos esperando à toa”, desabafa.

NOTA

A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) foi procurada pela reportagem, por meio de sua assessoria de imprensa, mas não se posicionou a respeito.

(Diário do Pará)

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