plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 26°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Onde deveria haver escolas, cemitério de entulhos

Na Escola Tecnológica de Breves mais R$ 6 milhões foram aplicados numa obra inacabada, iniciada em outubro de 2010 e que já deveria estar beneficiando centena de alunos em 12 salas de aula, laboratório, auditório, refeitório, ginásio coberto e até anfitea

Na Escola Tecnológica de Breves mais R$ 6 milhões foram aplicados numa obra inacabada, iniciada em outubro de 2010 e que já deveria estar beneficiando centena de alunos em 12 salas de aula, laboratório, auditório, refeitório, ginásio coberto e até anfiteatro. Há quase dois anos as obras foram paralisadas e o que se via na época no local era um esqueleto mal acabado: nada do que foi prometido estava pronto. Moradores denunciaram ao jornal que a obra inacabada era uma vergonha para a população do município e um desrespeito para quem precisa de educação pública no Marajó.

De uma hora para outra, contam, a escola tecnológica foi deixada de lado para finalizar uma penitenciária no município. O resultado da licitação para a construção da Escola Tecnológica de Parauapebas foi publicada no Diário Oficial do Estado em 13 de agosto de 2010 e mais de R$ 5,8 milhões foram liberados para a obra, que tinha prazo de execução de 360 dias. Da publicação até agora já se passaram quase quatro anos. No terreno doado pela prefeitura de Parauapebas no lugar da construção da escola, com 12 salas de aula, oito laboratórios e anfiteatro, o que se via é muito mato e abandono. No local apenas um vigia contratado pela empresa, que confirma a paralisação da obra há muito tempo.

A área onde deveria funcionar um centro de qualificação de jovens e adultos para o mercado de trabalho virou um verdadeiro cemitério de entulhos, com muito ferro enferrujado, equipamentos e material de construção no meio do matagal, tudo se deteriorando ao relento. Com o abandono, parte das paredes da escola desabaram. Entre os moradores a revolta é geral. A escola técnica de Barcarena também está abandonada, sem conclusão.

A reforma e ampliação da Escola de Educação Tecnológica (EETEPA) de Salvaterra, no Marajó, também se arrasta por quase três anos e assim como as demais escolas, sofre com o abandono do poder público. Está prestes a fechar as portas. Iniciadas em 2011, ainda na gestão da governadora petista Ana Júlia Carepa, as obras de conclusão de mais um bloco de salas de aula, da quadra esportiva e de um auditório estão inacabadas, prejudicando a formação de cerca de 50 alunos.

O descaso era tamanho que os professores chegaram a organizar um movimento para lutar por uma educação mais digna. De acordo com os professores, além das obras paralisadas, a escola não recebia recursos para manutenção dos cursos existentes há mais de dois anos. Eles relataram ao DIÁRIO que muitas vezes tinham que bancar as aulas com o próprio dinheiro. Faltava desde o simples material de expediente a produtos mais elaborados, como adubos e insumos.

(Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias