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Pró- Saúde e INDSH dominam hospitais terceirizados

Os laços da Pró-Saúde no Pará são tão extensos que chegam a envolver inclusive “concorrentes”, como é o caso do INDSH. Os laços que envolvem o INDSH à Pró-Saúde, entidades muito próximas, são conhecidos por todos na Sespa e foram alvo de reportagem no DIÁ

Os laços da Pró-Saúde no Pará são tão extensos que chegam a envolver inclusive “concorrentes”, como é o caso do INDSH. Os laços que envolvem o INDSH à Pró-Saúde, entidades muito próximas, são conhecidos por todos na Sespa e foram alvo de reportagem no DIÁRIO em setembro do ano passado.

Na ocasião, o jornal revelou que dirigentes ou prepostos da Pró-Saúde em outros estados e até mesmo no Pará também representavam o INDSH aqui no Estado - como era o caso de Marcus Wächter, que representava a Pró-Saúde no Tocantins e o INDSH aqui no Pará, tendo inclusive participado de reunião no Ministério Público como dirigente do INDSH.

Quando Marcus Wächter deixou a direção do INDSH no Pará, foi substituído por José Cleber Costa que representou a Pró-Saúde em várias reuniões com o Consórcio Construtor de Belo Monte em Altamira juntamente com Aguinaldo Corrêa que, na ocasião, era diretor Operacional da Pró-Saúde e sócio de Marcus Wächter na empresa Geesta, que prestava serviços para a Pró-Saúde. Uma nota fiscal de março de 2013 mostra que a Geesta recebeu R$ 7. 496,63 da Pró-Saúde por “serviços prestados”.

Sérgio Fausto, que até maio do ano passado era diretor da Pró-Saúde e hoje faz parte do Conselho Consultivo da Organização, participava da gestão do INDSH, que é dirigido por executivos escolhidos pelos dirigentes da Pró-Saúde.

A Pró-Saúde, em conjunto com o INDSH, administram sete dos oito hospitais terceirizados pelo Governo do Estado. A primeira OS gerencia os hospitais Metropolitano e Galileu (Ananindeua), o de Santarém, o de Altamira, o de Marabá, o de Breves e o de Tailândia, sobrando apenas o hospital de Redenção, que é administrado pelo Instituto Santa Maria. Um verdadeiro presente do Pará aos paulistas e mineiros, pois tanto a Pró-Saúde quanto o INDSH, apesar de faturarem em conjunto aqui no Estado bem mais de R$ 300 milhões por ano, pouco utilizam os serviços dos profissionais aqui radicados e quase nada adquirem em produtos das nossas empresas, transferindo nossos recursos para outros estados.

O governo do Estado “inaugurou” no começo de abril, em Ananindeua, o Hospital Galileu -que, ao contrário do que festejou a propaganda governamental, assim como o Hospital de Paragominas, não se trata de mais uma obra do Estado, que apenas alugou as instalações de uma entidade evangélica por cerca de 1,5 milhão ao ano, equipou e entregou para a Pro Saúde, entidade que já teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O esquema nesses casos é sempre o mesmo: a Secretaria de Estado de Obras (Seop) reforma o prédio para ser entregue totalmente equipado e de mão beijada à organização social escolhida pelo governo, que apenas amplia a fatia do dinheiro público gasto nessa verdadeira ação entre amigos. Apesar das reiteradas e comprovadas denúncias feitas pelos meios de comunicação desde o ano passado, estranhamente não se tem notícia que o Ministério Público tenha investigado os contratos.

(Diário do Pará)

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