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Porto do Camará continua fechado em Salvaterra

Chega ao quarto dia o bloqueio do Porto da Foz do Rio de Camará, em Soure, no arquipélago do Marajó, que tem impedido a chegada e saída de balsas naquela região. Contudo, ficou somente para amanhã, 25, a reunião entre a Agência de Regulação e Controle de

Chega ao quarto dia o bloqueio do Porto da Foz do Rio de Camará, em Soure, no arquipélago do Marajó, que tem impedido a chegada e saída de balsas naquela região. Contudo, ficou somente para amanhã, 25, a reunião entre a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), Ministério Público do Estado, operadores do sistema e usuários; que poderá dar a solução para o problema.

A interrupção é um protesto contra o aumento de 18% nas tarifas para os veículos que fazem a travessia Icoaraci/Camará. Ontem, o Movimento Acorda Marajó, que organiza o ato público, permitiu a saída apenas de uma embarcação para transportar doentes e idosos que precisavam de atendimento médico em Belém.

Desde que o bloqueio começou, no último sábado, 21, um grupo ligado ao Movimento Acorda Marajó permanece acampado no porto. Eles utilizaram caminhões e carros particulares para obstruir o acesso ao portão. Para a coordenadora do movimento, Marcia Silvana, o reajuste de 18% é considerado abusivo e está acima da realidade dos moradores da região do Marajó, cuja maioria apresenta uma renda baixa.

Ontem, eles fizeram uma assembleia para avaliar o movimento e decidiram que a manifestação deve continuar até que as negociações para a redução dos valores da tarifa seja negociada. “Já pagamos um preço muito caro com todo descaso que as autoridades têm com a nossa região”, reclama Márcia.

De acordo com as lideranças do movimento, 97% do abastecimento do comércio na região é feito por caminhões. Com a tarifa da travessia mais cara, aumentou também o frete e, consequentemente, os consumidores começaram a sofrer os prejuízos no bolso, pagando por uma alimentação mais cara.

A direção do movimento ainda não confirmou se vai participar ou não da reunião que foi agendada para amanhã, para discutir o problema.
O promotor de Justiça Nelson Medrado, que deve participar da reunião, já tinha alertado, no mês passado, sobre a situação do Porto e da travessia Belém – Soure (via porto de Icoaraci e Camará), chegando a pedir melhorias nas embarcações, no cais flutuante e também na estrutura do prédio do porto – que pertence ao Estado, mas está cedido às empresas que fazem o transporte de passageiros e carros.

Segundo informações repassadas pelo radialista Dário Pedrosa, que atua no Marajó, uma das empresas responsáveis pela operacionalização das balsas que fazem a travessia – a Henvil Transporte – não pretende reduzir o valor as passagens, uma vez que isso já foi autorizado pelo governador do Estado.

Por conta do bloqueio, a população local já começa a sentir o desabastecimento da região.

(Diário do Pará)

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