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Empresa do Pro Paz responde a vários processos

Pesam sobre a Unihealth na Justiça paulista graves acusações impetradas pelo Ministério Público, tais como a compra superfaturada de remédios e equipamentos na operação denominada “Máfia dos Parasitas”, cujos valores ultrapassam os R$ 116 milhões. A e

Pesam sobre a Unihealth na Justiça paulista graves acusações impetradas pelo Ministério Público, tais como a compra superfaturada de remédios e equipamentos na operação denominada “Máfia dos Parasitas”, cujos valores ultrapassam os R$ 116 milhões. A empresa também é acusada de embalar e desviar remédios para a venda no mercado negro no hospital Dante Pazzanezzi e, ainda, encontra-se envolvida em supostas fraudes em licitações no conjunto hospitalar de Sorocaba, onde os prejuízos podem chegar a R$ 30 milhões.

Cabe lembrar que, além do contrato de operação das caravanas fluviais do Pro Paz, à Unihealth foi entregue a gestão dos estoques de medicamentos da Sespa num contrato de mais de R$ 31 milhões anuais nas mesmas condições a que a empresa é acusada de desviar medicamentos em São Paulo para vendê-los no mercado negro. A empresa ainda sofreu punição aplicada pelo governo de Roraima devido ao não cumprimento de obrigações contratuais na gestão dos estoques de medicamentos naquele Estado. Como se comprova, o passado nada recomendável da Unihealth não impediu que o governo do Pará lhe concedesse contratos de cerca de R$ 60 milhões/ano.

E o que a Unihealth tem que lhe cacifa tamanho prestígio junto ao governo Simão Jatene? Tecnicamente, nada. Nenhuma referência de algum trabalho realizado nos moldes do Pro Paz. Para vencer a licitação que lhe garante faturamento milionário, a Unihealth dispunha apenas de um aplicativo de controle de estoque. A empresa nunca antes havia operado e nunca operou qualquer tipo de embarcação, quer na Amazônia ou em outro lugar. Nunca realizou atendimento médico de mínima complexidade, tendo sido obrigada a contratar os serviços de outra empresas a fim de dar cumprimento ao seu contrato com a Sespa.

A rigor, a Unihealth atua como uma intermediadora, uma corretora de serviços que, a partir do infalível cumprimento mensal de uma dúzia de compromissos com os gestores do Pro Paz, passou a faturar fábulas no governo de Simão Jatene. Cabe ressaltar que particularidades desses contratos foram definidas num famoso apartamento do Leblon, no Rio de Janeiro.

Desde o segundo semestre do ano passado, o DIÁRIO vem revelando inúmeras e robustas irregularidades apontadas em procedimentos licitatórios e formas de contratações feitos pelo Pro Paz, programa eivado de irregularidades, ilegalidades, má formulação e planejamento na sua concepção e execução. O jornal mostrou que a farra e desperdício de dinheiro público numa área tão carente como a saúde têm sido escancarados, sem qualquer preocupação com as consequências.

Apesar das evidentes irregularidades, nenhuma providência foi tomada pelos órgãos de controle, mesmo com inúmeras denúncias apresentadas pelo DIÁRIO desde o ano passado.

(Diário do Pará)

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