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Pro Paz dá calote e caso vai parar na Justiça

As caravanas assistencialistas do Pro Paz terminaram em calote no Pará. O programa, coordenado pela primogênita do governador, a socióloga Izabela Jatene, e gerenciado pela advogada Cláudia Vinagre, intimamente ligada à secretária adjunta de saúde, He

As caravanas assistencialistas do Pro Paz terminaram em calote no Pará. O programa, coordenado pela primogênita do governador, a socióloga Izabela Jatene, e gerenciado pela advogada Cláudia Vinagre, intimamente ligada à secretária adjunta de saúde, Heloísa Guimarães, foi buscar em São Paulo para executar a operação do programa a empresa Unihealth Logística Ltda., que responde por várias ações na Justiça por desvios de medicamentos, superfaturamento de equipamentos e produtos, além de fraudes em licitações.

O programa iniciou as caravanas fluviais em 24 de agosto de 2013, com claro apelo político-eleitoreiro, sempre com o firme propósito de maquiar a atuação do governo de Simão Jatene, que tem amargado as últimas colocações na avaliação da população no que tange aos indicadores sociais, especialmente na área da saúde, segurança pública e educação. Concorrendo à reeleição e temendo ser denunciado por crime eleitoral por favorecimento político tanto para si como para sua filha Izabela, Simão Jatene determinou a suspensão das caravanas do Pro Paz no início do ano. Inicialmente, o programa estava programado para ocorrer até julho turbinando a campanha tucana de reeleição com recursos públicos.

Com a suspensão do programa, a Unihealth deixou de honrar compromissos financeiros com as empresas que subcontratou para atender as caravanas fluviais, deixando como herança um calote de cerca de R$ 4,5 milhões, originado por serviços prestados ao programa comandado pela filha do governador. Por outro lado, fontes da Sespa garantem que a empresa paulista vem recebendo religiosamente os valores milionários da secretaria.

DÍVIDA E JUSTIÇA

Buscando solucionar amigavelmente a pendência financeira de responsabilidade da Unihealth a partir de serviços realizados ao Pro Paz e à Sespa, a empresa paraense que operava o ferryboat do programa procurou a gerência da Sespa e do Pro Paz para obter algum tipo de acordo, uma vez que tais órgãos eram os organizadores e responsáveis pelas caravanas fluviais. Entretanto, a empresa dona da embarcação foi solenemente ignorada no governo, que veladamente apoiou o calote aplicado pela Unihealth.

Sem qualquer canal de atendimento amigável, a empresa ajuizou ação no valor de R$ 4.496.746,05 junto ao Tribunal de Justiça do Estado para obter seu pagamento relativo aos serviços prestados diretamente à Unihealth em favor da Sespa e do Pro Paz. Fica claro que o governo de Simão Jatene, além de prestigiar e preferir indiscriminadamente empresas e profissionais de fora do Pará, especialmente de São Paulo em detrimento e desqualificação dos paraenses, apoia indiretamente o calote e os prejuízos causados às empresas locais.

O edital de licitação do pregão eletrônico 125/2013 que deu origem à contratação da empresa Unihealth pela fábula de mais de R$ 28 milhões ao ano está repleto de inconsistências, irregularidades, exigências que restringiam à competitividade e omissões, com o intuito claro de favorecer a empresa paulista. Não há registro sobre a experiência da Unihealth no setor de navegação nem sobre atendimento de público externo, principais serviços contratados junto à empresa pelo Pro Paz, onde comandava uma embarcação com mais de 300 pessoas pelos rios do Pará.

(Diário do Pará)

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