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Assessores custam tanto quanto a merenda escolar

Em 2012, a Casa Civil de Jatene gastou mais R$ 26,6 milhões com os vencimentos e vantagens fixas de servidores, em sua maioria, assessores especiais. Além disso, ainda foram gastos mais de R$ 6,3 milhões com os salários do Núcleo Administrativo Financeiro

Em 2012, a Casa Civil de Jatene gastou mais R$ 26,6 milhões com os vencimentos e vantagens fixas de servidores, em sua maioria, assessores especiais. Além disso, ainda foram gastos mais de R$ 6,3 milhões com os salários do Núcleo Administrativo Financeiro (NAF), para o qual foram “renomeados” vários assessores especiais, após o escândalo nacional provocado por tais nomeações.

O Balanço Geral do Estado de 2012 registra várias despesas do governo, em áreas essenciais para a melhoria da qualidade de vida da população, que foram inferiores à montanha de dinheiro torrada com os assessores especiais. Em alguns casos, os gastos salariais da Casa Civil chegaram a representar mais da metade do orçamento total de secretarias estratégicas, como a Sagri e a Segup.

Na verdade, quando se comparam algumas despesas daquele ano com aquilo que foi consumido com assessores especiais o que se constata é que, no Governo Jatene, há muito dinheiro para poucos, e quase nenhum dinheiro para milhões de paraenses.

É o caso, por exemplo, dos gastos da Secretaria de Saúde (Sespa), em 2012, com a atenção básica: apenas R$ 16,7 milhões, ou R$ 10 milhões a menos do que custaram os assessores especiais. É o caso, aliás, de todas as regionais de saúde do Pará: até a Regional de Belém, a maior delas, gastou apenas R$ 15 milhões – ou R$ 11 milhões a menos do que os assessores especiais. Em relação a Breves, na paupérrima Ilha do Marajó, o dinheiro consumido pelos especialíssimos assessores de Jatene representou quase 20 vezes o que foi gasto naquela Regional.

O mesmo vale para a segurança pública: quando se somam os investimentos totais da Susipe (Superintendência do Sistema Penal) com aquilo que o Governo gastou através da Secretaria de Obras para a construção de novos presídios, o montante fica em pouco mais de R$ 15 milhões.

Pior: quando se soma tudo o que foi investido em obras e equipamentos pelas polícias civil e militar com aquilo que foi gasto, através da Seop, para a reforma de unidades policiais e construção de novos quartéis e de unidades policiais integradas (UIPPs) a conta fica em pouco mais de R$ 23,6 milhões – ou R$ 3 milhões a menos do que foi gasto com os assessores especiais.

Por incrível que pareça, o que Jatene gastou com os seus especialíssimos, apenas em 2012, quase empata com tudo o que o Governo Estadual aplicou na merenda escolar.

(Diário do Pará)

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