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Justiça concluiu instrução do \"Navalha na Carne\"

A instrução do processo que ficou conhecido como “Navalha na Carne”, no qual foram denunciados 19 policiais, foi encerrada nesta segunda-feira (19), sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular da 2ª Vara do Júri de Belém. Entre os acusa

A instrução do processo que ficou conhecido como “Navalha na Carne”, no qual foram denunciados 19 policiais, foi encerrada nesta segunda-feira (19), sob a presidência do juiz Raimundo Moisés Alves Flexa, titular da 2ª Vara do Júri de Belém. Entre os acusados estão policiais militares e civis, por suposta participação em organização criminosa.

No total, foram ouvidas 24 testemunhas da acusação e defesa, além de 17 denunciados interrogados. Desses, dois optaram em não comparecer à audiência de continuidade realizada nesta segunda-feira (19). Os memoriais finais ou últimas alegações serão apresentados por escrito “ante a complexidade do processo”, conforme decisão judicial.

Agora acusação e defesa dos 19 denunciados apresentam memoriais finais para que seja então decidido pelo juiz quem deverá enfrentar o banco réus. O promotor do caso, Edson Souza, adiantou que nem todos os denunciados deverão ser pronunciados para serem submetidos a Júri. A previsão da promotoria criminal é de que até o começo de junho os autos sejam encaminhados para o juiz para que ele decida sobre o destino dos envolvidos.

O processo é resultado da operação da Polícia Militar e Civil batizado de “Navalha na Carne”, por se tratar de uma operação que visou identificar e eliminar policiais corruptos desses órgãos. A ação iniciou pela comarca de Icoaraci, sendo que cem policiais foram investigados. No final das investigações, foram denunciados 21, mas dois deles tiveram punibilidade extinta em decorrência da morte dos mesmos.

A denúncia aponta suposto esquema de grupo de extermínio atuando nas cidades da Região Metropolitana de Belém, Ananindeua, Marituba e Icoaraci. Os denunciados por crimes de homicídios; extorsão mediante sequestro e seguido de morte; formação de quadrilha e outros conexos, com várias vítimas, são Luiz Henrique Gomes Cabral; José Augusto Pantoja Vale; Mauro Reis Coelho (Pulan); Rosevan Moraes Almeida; José Percival da Conceição Moraes; Nilson Queiroz de Amorim; José Ribamar Camilo de Souza; Joelson Holanda Lira; Rômulo Cruz da Luz; Romero Guedes Lima; Jamilson Gama dos Santos; Edinaldo da Silva Pinheiro; Rui Dias Pereira; Mauro Augusto Nascimento; Jorge Alex Medeiros Alves; Paulo César Alves Pereira; Max André da Canceição Bentes; José Djalma Ferreira Lima Júnior e Claúdio Márcio Moraes Almeida.

(DOL com informações do TJPA)

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