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Mãe de vítima irá depor sobre suposto erro médico

Após quase um ano e seis meses da morte de Ana Carolina Carvalho Santiago, que faleceu durante complicações ocorridas no procedimento de parto feito em uma clínica particular de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, a mãe da jovem irá depor nesta

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Após quase um ano e seis meses da morte de Ana Carolina Carvalho Santiago, que faleceu durante complicações ocorridas no procedimento de parto feito em uma clínica particular de Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, a mãe da jovem irá depor nesta segunda-feira (12) ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que apura se o incidente foi causado por erro médico.

O caso ocorreu no dia 25 de dezembro de 2012, quando Ana Carolina, então com 18 anos, iniciou trabalho de parto e foi à clínica, onde foi atendida pela médica Vânia Lúcia Monteiro. Ela iniciou o procedimento de parto normal, mas após complicações, foi levada no carro de parentes para a Santa Casa de Misericórdia, onde iria realizar uma cesariana. Infelizmente, o bebê acabou morrendo por asfixia e a mãe faleceu, segundo o atestado de óbito, por choque hemorrágico, laceração uterina e cesariana por óbito fetal intra-uterino. A família da paciente alega omissão da médica que atendeu o caso.

A médica acusada já prestou depoimento sobre o ocorrido. A mãe de Ana Carolina, Admarina Carvalho Santiago, será a primeira parente da vítima a relatar o caso. “Nós estamos muito esperançosos. Vai ser a primeira vez que alguém da família irá depor sobre o caso, e vamos contar todos os detalhes do que aconteceu. A morte dela foi uma violência, e queremos que a justiça seja feita”, afirmou Arcilena Carvalho, tia de Ana Carolina.

Arcilena ainda afirmou que a família foi informada de que o CRM irá agendar depoimentos com outros parentes da vítima, além de médicos da Santa Casa, mas que as datas ainda não foram definidas. “Vamos esclarecer tudo que houve naquela noite. Tanto a maternidade quanto a médica não trataram bem da Ana Carolina, o que causou a morte dela. Se tinham condições de atendimento, por que não fizeram? Por que ela precisou ir para a Santa Casa em um carro particular ao invés de uma ambulância?”, continuou a tia da vítima.

Além da investigação do CRM, um inquérito policial em que a médica Vânia Lúcia é indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, está sendo julgado, com audiência marcada para abril de 2015.

Na época em que iniciou a investigação sobre o caso, o advogado da médica, Luiz Guilherme de Almeida, afirmou que a ginecologista já realizou mais de 300 partos, sendo "incapaz de cometer a barbaridade da qual está sendo acusada" e que as complicações ocorridas durante o procedimento seriam, segundo ela disse em depoimento, passíveis de acontecer com qualquer paciente. Vânia nega as acusações de negligência e maus tratos relatados pela família de Ana Carolina.

(Gustavo Dutra/DOL)

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