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Precariedade das escolas é geral no Pará

Sem que os problemas sejam muito diferentes dos encontrados pelas equipes do Ministério Público Federal (MPF) na última segunda-feira, em visita realizada em 13 escolas municipais, a maioria das escolas públicas paraenses padece da mesma precarização, seg

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Sem que os problemas sejam muito diferentes dos encontrados pelas equipes do Ministério Público Federal (MPF) na última segunda-feira, em visita realizada em 13 escolas municipais, a maioria das escolas públicas paraenses padece da mesma precarização, segundo a avaliação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp). Não exclusiva das escolas municipais, o sindicato aponta que, no Pará, a situação é ainda mais grave dentre as escolas estaduais.

Relacionando a classificação alarmante do Estado no último Índice Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – quando o Pará ficou em 26º lugar dentre os estados brasileiros - também com a ausência de condições de trabalho, o coordenador regional do Sintepp, Rubinixson Farias destaca que a precariedade das escolas já vem sendo denunciadas pelos professores há bastante tempo. “O último Censo aponta que 4% das escolas do Brasil tem condições de funcionar adequadamente e que oito mil escolas no Brasil estão sem energia elétrica. Não temos esses dados específicos sobre o Pará, mas podemos afirmar que a situação das escolas daqui são tão precárias quanto”, aponta. “E no Pará ainda temos a particularidade de que as escolas Estaduais são ainda piores que as municipais”.

Exemplo da inadequação estrutural de muitas escolas no Estado, Rubinixson aponta a perspectiva de que a Escola Estadual Prof. Clotilde Pereira, localizada no município de Castanhal, passe a funcionar em uma particular desativada. “Vamos ter que trabalhar em uma escola particular desativada e que foi alugada por R$25 mil por mês porque a nossa escola não foi concluída”, alerta. “A previsão era que a reforma fosse concluída em janeiro e agora a perspectiva é de que as aulas só iniciem depois do dia 15 de maio nessa escola particular que foi alugada”.

Alinhados aos problemas constatados pelo Ministério Público, as dificuldades mais citadas, dentre as encontradas nas escolas públicas do Pará, estão a de circulação de ar nas salas de aula, problemas elétricos e hidráulicos e a ausência de espaços adequados para a realização das aulas de educação física. “Não há quadras nas escolas do Pará. Os professores são obrigados a dar aula em áreas descobertas e debaixo do sol”, apontou o coordenador regional do Sintepp. “Como melhorar o Ideb se tenho escolas em condições precárias? A ausência de condições de trabalho adequadas afeta diretamente a aprendizagem dos alunos”.

(Diário do Pará)

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