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Acidente em ponte faz população pagar mais caro

A exatos um mês e 12 dias de interdição da quarta ponte da Alça Viária, a população de mais 74 mil pessoas do município de Moju, sem contar os municípios vizinhos, sofrem com os congestionamentos na PA-150, além dos problemas de logística na travessia do

A exatos um mês e 12 dias de interdição da quarta ponte da Alça Viária, a população de mais 74 mil pessoas do município de Moju, sem contar os municípios vizinhos, sofrem com os congestionamentos na PA-150, além dos problemas de logística na travessia do rio Moju. A queda da ponte acarretou um rombo no bolso da população, que agora precisa pagar mais caro tanto para chegar ao seu destino, como para comer, vestir, comprar remédios e até mesmo construir.

Segundo Cleide Barbosa, funcionária de uma loja de materiais de construção do centro de Moju, todos os produtos tiveram um aumento após a queda da ponte, mas o cimento foi o que ficou mais caro. “O cimento custava entre 28 e 30 reais. Agora está custando 35 reais a saca. E acho que vai aumentar ainda mais”, conta. Em uma loja próxima, a gerente Valdecira Ribeiro disse que além da demora, algumas sacas vêm molhadas, devido as chuvas. “Tentamos por uma semana manter o preço, mas não aguentamos e tivemos que repassar o aumento para o cliente. Vendíamos a saca a 29 reais, agora vendemos a R$ 37, e esse aumento de quase dez reais faz muita diferença para quem vai construir”, explica.

No restaurante de Casemiro Martins, o preço da refeição não foi alterado, porém, uma tabela de pratos precisou ser extinta. “Eu não podia passar ao consumidor um aumento. Eu trabalhava com duas tabelas de refeições, sendo que a com maior valor tinha mais comida. Tive então que fazer uma tabela única, e mantive os preços maiores”, afirma. Como o restaurante está localizado próximo ao porto da balsa, a clientela aumentou. No estabelecimento também é vendido o açaí. Casemiro conta que a saca está R$ 10 mais cara, e para não subir o preço do produto, restou acrescentar mais água no açaí.

Em outro restaurante, a proprietária Marildete Silva precisou mudar o valor dos pratos. “Cada refeição aumentou uma média de dois reais. Produtos como farinha e charque estou comprando bem mais caro, e o charque não pode faltar no feijão e nem a farinha para acompanhar”. O aumento foi sentido pelo estudante Carlos Meira, que mora em Abaetetuba, mas almoça sempre em Moju. “Sempre vinha com uma quantia certa para meus gastos aqui na cidade. Agora tive que acrescentar pelo menos dez reais no meu orçamento diário, o que torna o gasto mensal bem maior”, lamenta o estudante.

A dona de casa Luzia Costa, que mora em uma colônia nos arredores de Moju, também sentiu no bolso o aumento do preço do charque. “O mais barato era 65 reais o pacote. Agora está mais de 70. Como eu moro na colônia, não posso comprar a quilo, preciso comprar de pacote, e ficou muito pesado o preço”. Falando em charque, a carne é outro vilão dos preços altos. De acordo com Sadrac da Conceição, vendedor de um frigorífico no centro de Moju, o preço médio do quilo de todas as carnes subiu dois reais, o que faz uma grande diferença na balança. “A carne mais procurada, que também é a mais barata, é a costela, que subiu de sete para nove reais o quilo. O filé, que é a carne mais cara, passou de dezoito para vinte, e como só vende por peça, no final o valor sobe no mínimo seis reais”.

(Diário do Pará)

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