Religiões diferentes unidas pela Fé

Se alguns encaram a Semana Santa como dias de descanso, a religião está para lembrar o verdadeiro significado desses dias que revivem a memória da paixão, morte e ressurreição de Cristo, que é quando os cristãos entram no período intenso de reflexão da palavra de Deus.

Igrejas celebraram a ceia do senhor, o primeiro dia de cerimônias do trido pascal, seguido da sexta-feira santa, sábado de aleluia até encerrar no domingo de Páscoa.

A cerimônia foi celebrada nas igrejas para lembrar os momentos que Jesus partiu o pão e dividiu entre os apóstolos, uma das cenas mais cultuadas até os dias de hoje. “Lembramos o quanto Deus foi solidário conosco, nos resgatou do pecado, da morte e nos ofereceu a vida eterna”, acredita o Padre Ronaldo, Chanceler da Arquidiocese de Belém.

O padre acredita ainda que, enquanto as pessoas pensarem nestes dias apenas como um feriadão, elas estão perdendo o foco no verdadeiro sentido desta época. “O tempo sagrado não é para o lazer do homem, mas para escutar a palavra de Deus”, lembrou.

Importantes momentos da vida de Jesus Cristos foram vividos nesses dias lembrados durante o trido pascal. “As atividades da igreja são afloradas nessa época em ritmo crescente. As leituras bíblicas são intensificadas neste período, considerado um momento de renovação da fé cristã em função dos fundamentos da igreja, de uma vida com Deus”, afirma o Padre.

Os adventistas também se voltam com mais intensidade para os dias que antecedem a morte de Jesus Cristo até a ressurreição do filho de Deus. “Aproveitamos a data porque o mundo cristão está mais sensível pelo sofrimento de Jesus e os últimos dias Dele na terra”, disse o pastor adventista, Pedro Guedelha da Silva.

Para o pastor, diferente dos católicos, a pregação dos adventista se voltam, neste momento, para o retorno de Cristo, segundo eles creem. “Acreditamos que ele voltará para completar o mistério, aqui”, disse o pastor, que assegura que muitas igrejas evangélicas mantem a tradição de encenar com espetáculos de teatro ou de narração dos últimos dias de Cristo. “É um período de ênfase na renovação da fé cristã. Mas, a cada três meses, nós relembramos a morte de Cristo. É um tipo de renovação periódica que fazemos a cada três meses para a trazer à memória de cada fiel eu ele é o único que salva”, completou Pedro.

(Diário do Pará)