Policiais paraenses estão presos no Amapá

Dois escrivães e um investigador da Polícia Civil do Pará foram presos no Amapá, no último dia 17, acusados de fazer parte de quadrilha que cometia assaltos a embarcações e nas comunidades ribeirinhas da região do Marajó

Com os suspeitos – três policiais e mais cinco civis - foram apreendidas pistolas e um fuzil, além de coletes à prova de balas com identificação da Polícia Civil do Pará. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Amapá, ontem, uma delegada da Corregedoria da PC do Pará se deslocou para Macapá (AP) para acompanhar o caso e ajudar nas investigações.

Ainda segundo a assessoria, é possível que os policiais sejam trazidos de volta para Belém neste fim de semana, a fim de responder a um processo administrativo aberto para apurar o caso.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Amapá, as investigações ocorrem com certo sigilo devido às circunstâncias em que este caso chegou até as autoridades. As primeiras informações ressaltam que a possível quadrilha foi encontrada em uma embarcação próximo à orla de Macapá, após terem cometido atos de pirataria em Chaves, Afuá e Anajás.

Os oito acusados estariam amarrados.

ARMAS

A princípio, a Polícia Civil do Amapá que saber quem de fato teria amarrado o grupo, que estava armado. Os primeiros relatos apontam que foram ribeirinhos de uma vila pertencente ao município de Chaves (PA),na região do Marajó, que teriam capturado e amarrado os suspeitos, mas a polícia ainda não confirmou esta informação.

Ainda segundo a assessoria, no primeiro depoimento dos acusados, um dos policiais civis disse que estava de férias e os outros dois teriam dito que estavam em Chaves para cumprir um mandado de busca e apreensão.

Informações que também estão sendo investigadas, já que, no suposto cumprimento, os policiais não estariam acompanhados de um oficial de justiça e de um delegado. O mandado seria datado do dia 04 deste mês.

A assessoria também informou que, depois que os acusados foram presos, cerca de 15 ribeirinhos e pescadores já procuraram pela polícia para informar que teriam sido vítimas deles. Por telefone, a assessoria da Polícia Civil do Pará informou que a corporação está dando apoio à polícia amapaense.

(Diário do Pará)