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Encontro marcado pela emoção e fé

Movidos pela fé, emoção e reflexão, aproximadamente mil fiéis participaram ontem, na Sexta-feira Santa, da Procissão do Encontro, que teve início com a saída da imagem de Nosso Senhor dos Passos, às 7h30, da Basílica Santuário de Nazaré, que seguiu pelas

Movidos pela fé, emoção e reflexão, aproximadamente mil fiéis participaram ontem, na Sexta-feira Santa, da Procissão do Encontro, que teve início com a saída da imagem de Nosso Senhor dos Passos, às 7h30, da Basílica Santuário de Nazaré, que seguiu pelas ruas do centro de Belém em direção à Igreja de Nossa Senhora das Mercês, no bairro da Campina. O trajeto remonta o percurso feito por Cristo carregando a cruz, desde a sua condenação até a crucificação.

Às 8h, a imagem de Nossa Senhora das Dores saiu da paróquia de São João Batista, na Cidade Velha, percorrendo as ruas do bairro para ir ao encontro da imagem de Nosso Senhor dos Passos. No trajeto, houve uma parada em frente à Igreja de Nossa Senhora do Carmo. A caminhada vivenciou a dor de Maria ao ver seu filho Jesus perto de sua morte.

Para o bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, Dom Teodoro Mendes, que acompanhou o trajeto feito pela imagem de Cristo carregando a cruz, a ocasião faz refletir sobre o que representa a morte de Cristo e para que os fiéis sigam o exemplo deixa- do por Maria. “Jesus foi crucificado pelos nossos pecados e Maria foi um exemplo de mãe. Isso é um convite para que também sejamos fiéis em todas as nossas obras, seja na amizade, na fé. A procissão também mostra a condição do povo peregrino que caminha ao encontro de Jesus, fazendo memória disso”.

A funcionária pública Ziléa de Souza, 58, que acompanhou o trajeto feito pela imagem de Nosso Senhor dos Passos, enxerga o momento como uma forma de agradecer a Jesus por tudo o que ele fez pela humanidade. “Tudo o que a gente faz é mínimo diante do que ele fez por nós. Sinto uma felicidade muito grande de estar viva para poder participar. Às vezes a gente se pro- grama para viajar e se esquece do que é mais importante, que é esse momento de fé”.

Já o motorista Arthur Dantas, 35, recusou convites para outras atividades para estar presente no evento religioso. “Todo ano participo. Faço parte de um grupo de oração e estar aqui representa muitas coisas. É uma alegria imensa, satisfação e realização de estar participando. Recebi vários convites de passeios, até mesmo da família, mas preferi ficar e vir para cá”, conta.

A procissão com a imagem de Nosso Senhor dos Passos teve quatro paradas antes de chegar à Igreja das Mercês. A primeira foi em frente ao colégio Santa Catarina de Sena; a segunda foi em frente à clínica Pio XII, onde Dom Teodoro fez uma oração pedindo a intercessão de Nossa Senhora das Dores por todas as crianças enfermas daquele local e pelas pessoas que cuidam delas; A terceira parada aconteceu em frente à capela de Santo Antônio e a quarta e última foi em frente à Igreja de Sant’Ana, na Campina.

REFLEXÃO

A pedagoga Socorro Gerard, 51, que há dez anos acompanha a procissão, falou da importância do momento. “É um ato de reflexão diante de tudo o que Jesus passou pela nossa salvação. É uma oportunidade de refletir sobre como nós cristãos estamos vivendo nossas vidas. Hoje a sociedade está desequilibrada, não dá importância para o que Jesus fez. Falta amor entre as famílias e Jesus mostrou um gesto de amor e de caridade. A gente pode mudar a realidade”.

O momento mais espera- do aconteceu por volta das 10h30: o encontro entre as imagens que simbolizavam Jesus e sua mãe, Maria, na entrada da Igreja das Mercês. O arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, iniciou o “Sermão do Encontro”, proferido pelo padre Agostinho Cruz, pároco da Igreja de Nossa Senhora das Graças, de Icoaraci.

Durante o sermão, o padre pediu que os fiéis aproveitassem o momento para fazer uma renovação e buscar a Cristo. “Convido todo cristão a renovar seu encontro, pessoal com Cristo. O próprio papa Francisco pediu que façamos isso. Quando alguém dá um passo de encontro com Jesus, descobre que ele o espera de braços abertos”.

Emocionada, a arquivista Adriana Laura Gonçalves, 53, contou como foi participar pela segunda vez da procissão acompanhando a imagem de Nossa Senhora das Dores. “É um momento de pedir perdão e ver o sofri- mento de Maria para procurar melhorar como mãe, a minha fé. Acrescentou muito na minha vida, é um momento mesmo de renovação”. O momento que simbolizou o encontro entre Maria e seu filho Jesus foi o que mais tocou a secretária Conceição Garcia, 61. “Para mim, esse encontro representa Jesus renascendo. É como se eu estivesse presenciando ao vivo aquele momento. Me coloco também no lugar de Maria, como mãe. Ela foi corajosa e fiel ao seu filho”, afirma.

Reunidos, os participantes seguiram para a Catedral Metropolitana de Belém. A última parada do trajeto aconteceu em frente à Igreja de Santo Alexandre. O encerramento da Procissão do Encontro ocorreu quando as duas imagens foram levadas para dentro da Catedral.

(Diário do Pará)

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