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Posto de saúde está fechado há um ano

Os moradores do Conjunto Roraima-Amapá, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua enfrentam dificuldades para conseguir um atendimento médico. Faz quase um ano que o prédio da Unidade de Saúde Familiar Roraima-Amapá I e II, está abandonado e sem funcionamento

Os moradores do Conjunto Roraima-Amapá, no bairro do Curuçambá, em Ananindeua enfrentam dificuldades para conseguir um atendimento médico. Faz quase um ano que o prédio da Unidade de Saúde Familiar Roraima-Amapá I e II, está abandonado e sem funcionamento.

Localizado na quadra 10 do conjunto Roraima- Amapá I, o prédio apresenta diversos problemas na estrutura como grades serradas, entulho acumulado e portas internas destrancadas. Segundo o comerciante Adailton Moreira, o posto está desativado desde junho do ano passado e a Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua teria prometido a reativação da USF em março, o que não correu.

“Em fevereiro, o Secretário Municipal de Saúde de Ananindeua veio aqui com uma equipe, falou conosco e disse que iriam realizar uma obra de reforma, o recurso já estaria liberado e a conclusão seria no final do mês de março. Eles colocaram até uma placa com o prazo e o valor da obra. Até agora obra nenhuma foi feita e na semana passada já retiraram a placa. Isso afeta até os funcionários que trabalhavam na USF. Os agentes comunitários de saúde que trabalham aqui pelo conjunto estão usando como sede um bar a 100 metros do posto 0desativado. A gente fica in- dignado com essa situação”, declara.

Segundo uma moradora próxima do local que não quis se identificar, o prédio da USF está sem vigia e assaltos são constantes na rua. “Aqui não tem horário certo para ter assalto. É toda a hora”, relata. A moradora também relata que, para serem atendidos, os moradores precisam se deslocar até a Unidade de Saúde mais próxima, localizada no conjunto Paar, a uma distância de cerca de 40 minutos a pé.

“Os enfermeiros que trabalhavam na Unidade daqui foram deslocados para uma sala na Unidade do Paar. Os médicos de lá não atendem paciente daqui, sendo que a gente precisa ir na UPA(Unidade de Pronto Atendi- mento), da Cidade nova 2 ou do Icuí-Guajará”, relata.

A distância para conseguir um atendimento médico é cansativa e maçante para quem precisa de atendimento constante. O operário da construção civil Rosinei Rodrigues mora na frente do prédio da USF desativada. A cada 15 dias ele precisa levar o pai, que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), até a UPA do Icuí Guajará para trocar a sonda.

Como o pai não pode andar e utiliza uma cadeira de rodas, ele precisa levá-lo de táxi até a UPA, cuja viagem custa em torno 50 reais o trajeto de ida e volta. “Se a gente não tem dinheiro, precisa dar um jeito, pois meu pai não pode ficar sem trocar a sonda. É um absurdo ter um posto de saúde na frente de casa e não funcionar nada” relata Rosinei.

USF será reinaugurada, diz Secretaria

A Secretaria Municipal de Saúde de Ananindeua informou em nota que a Unidade de Saúde Roraima-Amapá está na última etapa de reforma e ampliação. A nota também informa que os pacientes que recorrem a Unidade do Paar e são remanejados a UPA-Unidade de Pronto Atendimento são os casos de maior complexidade.

(Diário do Pará)

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