A detecção de ocorrência da praga quarentenária Bactrocera carambolae, conhecida como a mosca da carambola, nas cidades paraense Curralinho e Almeirim, fez com que a Superintendência Federal no Pará proibisse a saída de frutas frescas com indícios de contaminação por conta do risco de disseminação para as outras cidades. A medida foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (17).
A portaria estabelece, ainda, uma zona tampão - uso de solução com ácido no cultivo das frutas - em algumas cidades do Pará. Sendo assim, a saída das frutas desses locais será autorizada se acompanhada de Permissão de Trânsito Vegetal ( PTV), ou de Guia de Trânsito Vegetal-(GTV) quando se tratar de trânsito interno, com a seguinte Declaração Adicional: “Os frutos foram produzidos em locais sem ocorrência da praga Bactrocera carambolae”. Os produtos deverão estar protegidos em embalagens, ou em ambientes fechados ou com tela de malha de 2 mm se transportados em ambientes
abertos.
HOSPEDEIROS
Além da carambola, como diz o nome, a praga costuma atacar também manga, goiaba, tangerina, laranja, jaca, abiu, tomate, caju e outros.
A mosca fêmea cruza com o macho e bota seus ovos dentro dos frutos. Dos ovos nascem as larvas (os bichos-da-fruta) que se alimentam da polpa estragando os frutos. Após a queda do alimento, a larva se enterra no chão, transforma-se em mosca e sai voando em direção a mais frutos. Com trinta dias de vida, a fêmea fertilizada começa a colocar seus primeiros ovos nos frutos hospedeiros e aí por diante.
(Diário do Pará)
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