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Deficientes visuais denunciam maus tratos

Dificuldades para conseguir laudos médicos e até mesmo para andar de coletivo urbano sem pagar passagem são problemas que têm tirado o sossego e mexido com a dignidade de deficientes visuais em Marabá, sudeste do Estado. Quem denuncia é Nacélio Souza, pr

Dificuldades para conseguir laudos médicos e até mesmo para andar de coletivo urbano sem pagar passagem são problemas que têm tirado o sossego e mexido com a dignidade de deficientes visuais em Marabá, sudeste do Estado.

Quem denuncia é Nacélio Souza, presidente da Associação dos Deficientes Visuais de Marabá (Adevismar), que tem 35 associados. Ele conta que as pessoas cegas não conseguem passe livre, nem VT Card para transporte coletivo, ou laudo médico para ter direito a cota em concursos públicos.

Nesse caso isso ocorre porque o município, segundo ele, cancelou convênio que existia desde 2010 com uma clínica particular que fornecia os laudos, mas hoje não atende mais. Para conseguir o documento, os interessados precisam pagar consultas que variam entre R$ 200e R$ 300, valor considerado alto, até porque a maioria dos deficientes visuais (pra não dizer quase todos) não tem emprego.

Porém, esse não é o maior problema dessa parcela da sociedade. Paulo Souza Madeiro, que também é cego, relatou que tem passado por constrangimento no transporte coletivo e, por duas vezes, teve de ouvir palavras de baixo calão proferidas por um motorista de ônibus, que o chamou de “palhaço” e de “safado”, simplesmente porque ele fez valer o direito de não pagar passagem.

RESPOSTAS
No caso dos exames de vista para emissão de laudo médico, o próprio secretário municipal de Saúde, Nagib Mutran Neto, disse que o município teve problemas porque o último profissional credenciado para fazer o trabalho não deu continuidade ao acordo com a Prefeitura. Nagibinho afirma que já conseguiu resolver o impasse, com ajuda do Ministério Público, e garantiu que os deficientes visuais podem procurar a Secretaria de Saúde para dar entrada nos laudos.

Com relação ao transporte coletivo urbano, a situação é um pouco mais complicada. As empresas ainda não se posicionaram sobre as denúncias. A Adevismar já identificou os veículos em que isso ocorreu (por meio de placa e de numeração) e afirma que vai procurar o Ministério Público para denunciar o caso.

(DOL, com informações de Chagas Filho)

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