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Após paralisação, servidores falam em greve geral

Cerca de 600 servidores públicos estaduais protestaram contra o posicionamento do governo frente à pauta da campanha salarial unificada de 15% para servidores do Estado. Centrais sindicais das diversas áreas estiveram presentes para mostrar a insatisfa

Cerca de 600 servidores públicos estaduais protestaram contra o posicionamento do governo frente à pauta da campanha salarial unificada de 15% para servidores do Estado. Centrais sindicais das diversas áreas estiveram presentes para mostrar a insatisfação com a falta de negociações.

A paralisação dos trabalhadores tem previsão de durar três dias para reivindicar uma série de fatores. A manifestação saiu da escadinha e seguiu pela avenida Presidente Vargas, em direção ao Centro Integrado de Governo (CIG).

Cleber Rezende, da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), não descarta a realização de uma greve. “Caso não haja acordo, há a proposta de deflagrar greve geral. Foi apresentada uma pauta unificada do conjunto dos servidores com índice único de 15%, considerando um reajuste no salario mínimo de 6,78%. A inflação nesse período deve estar fechando em torno 6%, a inflação nacional que é medida pelo INPC. A inflação do Pará, que é medida pelo Idesp, está em torno de 10%. Então, para ter ganho real, nós estamos pedindo 15% de reajuste”.

Segundo ele, nos últimos anos, as perdas salariais da categoria chegaram a 65%. “A nossa intenção é que haja uma negociação para evitar uma greve, que não é bom nem para o servidor nem para a população”.

O presidente da Federação dos Servidores Públicos (Fspepa) Valdo Martins disse que Simão Jatene se elegeu governador com a promessa de uma política de valorização do servidor, mas tem feito constantes ataques aos servidores.

“Por exemplo, em 2012 baixou um decreto cortando gratificações e horas extras. Então, a revolta vem desde o início do governo e se aprofundou com a publicação dos decretos e agora os servidores estão aqui demonstrando sua insatisfação e, caso o governo não receba a comissão nem atenda às reivindicações, o movimento tende a se radicalizar, provavelmente partindo para uma greve geral”, disse.

EDUCAÇÃO

A mobilização na educação obedece a um calendário nacional. Segundo a coordenadora da regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), Rosa Barradas, “existe uma ameaça contra os professores sob pena de corte de pontos caso façam a paralisação. Os diretores pressionaram os professores dizendo que a Semec vai descontar ponto, numa tentativa de intimidação”.

A coordenadora geral do SindSaúde, Miriam Andrade, enumerou uma série de situações precárias na saúde. “Não é possível que haja um hospital regional público em Tucuruí e os serviços públicos estejam paralisados por falta de condições de trabalho. Não é possível ter um hospital em Salinas e ter um atendimento precário. O hospital Abelardo Santos está um caos. Mudou para uma clínica e está um caos. Nós não podemos aceitar um Estado que faça tanta propaganda e não invista para melhorar o atendimento à população. Marabá, Redenção, Santarém, Breves, uma gama de hospitais onde foram colocados equipamentos de ponta e entregues à iniciativa privada”, denunciou.

Ao chegarem ao CIG, os servidores pressionaram para ser recebidos. Uma comissão de 15 pessoas foi recebida pela diretora do Núcleo Administrativo Financeiro do CIG, Patrícia Nasser. A diretora propôs uma audiência para o dia 31 de março. Os servidores fizeram uma contraproposta de agendarem para o próximo dia 19, na Sead, com a secretaria Alice Viana.

(Diário do Pará)

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